Pastor era líder da Igreja Pentecostal SOS-Socorro de Jesus
A prisão
ocorreu após a filha mais velha, 24 anos, denunciar o caso. A moça, que
é cantora na igreja, contou que estranhou o comportamento da irmã que,
durante um final semana na casa da denunciante, acabou revelando que era
abusada há cerca de 4 anos.
Filha e enteada
viviam na mesma casa. Aos policiais, elas relataram que os abusos eram
praticados quando a mulher do pastor ia para igreja. A filha biológica
revelou, ainda, que tinha medo do pai porque sofria ameaças de morte. De
acordo com a delegada Elizabeth Garcia Reis, o pastor é um pedófilo
contumaz, pois cometia os abusos ao mesmo tempo com as crianças.
Silva pregava na Igreja Pentecostal SOS-Socorro de Jesus,
perto da Prefeitura de Cáceres. Ele foi denunciado por Elaine Félix da
Silva, de 24 anos, filha do primeiro casamento do pastor, e irmã da
menina de 12 anos que teria sido abusada. Na época, os abusos motivaram a
separação dos pais dela.
A garota contou a Elaine que o pastor a obrigava a tocar as partes íntimas dele e que era abusada há quatro anos.
Ela disse ainda
que o pai a ameaçava de morte e que, quando ela sangrava após os
abusos, o pastor a fazia tomar banho. A vítima disse ainda que viu ele
mantendo relações sexuais até com um cachorro.
A enteada de
Silva também confirmou a Elaine que foi abusada por ele. A irmã mais
velha, então, procurou a polícia e denunciou o caso.
Elaine disse
aos policiais que nunca foi abusada pelo pastor, mas que se lembrava
que, quando criança, ele teria cometido o crime com uma colega dela e
que também tentou fazer o mesmo com uma prima.
A delegada
Elizabeth Garcia dos Reis, responsável pelo caso, determinou que a irmã
de Elaine fique com ela. Ela também mandou que as duas enteadas que
vivem com o pastor sejam entregues ao pai biológico.
A prisão do pastor foi decretada pela juíza Graciane Pauline Mazeto Correa da Costa, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres.
A atual mulher do pastor afirma que o marido é inocente.
Com informações do Diário de Cuiabá/Midia News/JCorreio