Os efeitos do excesso de pornografia em seu cérebro

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A internet ampliou o acesso de todos à pornografia. Há milhares de sites pornográficos ao alcance de qualquer usuário. O estímulo é tão grande e tão fácil, que funciona como uma isca para milhares de sujeitos comuns, que nada tem de pervertidos. Nada contra o que cada pessoa faz com seus genitais, mas é importante saber que este processo, que ocorre no seu cérebro repetidas vezes, pode influenciar sua vida pessoal de forma negativa, a partir do momento em que o hábito se torna um vício.

Leia este trecho traduzido da apresentação de slides “Your Brain on Porn: Porn Adiction”.
“A regra número um do cérebro diz: Você precisa sobreviver. Ou seja, consuma calorias. Para comida é bom conseguir comida, porque você nunca sabe quando irá faltar. Pelo menos nos velhos tempos. Então seu cérebro primitivo te leva a conseguir o máximo de comida que for possível a cada oportunidade. Isso leva ao excesso de consumo. Essa regra também se aplica para parceiros sexuais.
O que o cérebro de um caçador faria? Regra do cérebro, número dois. Fazer bebês. Talvez esta seja a regra número um, do cérebro. A maior prioridade da evolução é fazer mais pacotes de genes, mais cópias de você.
Ai vai uma pergunta. Em uma vida, como caçador. Quantos potenciais parceiros sexuais você conseguiria? Não muitos, eu imagino. Com quantas dessas pessoas você faria sexo. Imagino que restariam poucas pessoas. Um usuário de pornografia pesada vê mais garotas gostosas em uma sessão de internet do que nossos ancestrais conheceriam em várias vidas. Então isso pode ser considerado um super estímulo. Nosso cérebro nunca evoluiu para suportar uma quantidade tão alta de pornografia quanto esta. E ao contrário de junk food, você nunca fica cheio, ou satisfeito. Esta é outra razão pela qual a pornografia na internet é tão estimulante e viciante. Ela tira vantagem de um velho programa, localizado no seu cérebro primitivo, esse programa subconsciente é o que iniciou o caminho de usar pornografia”
  • Estudos com ratos concluíram que o rato exposto a uma nova fêmea, quer copular muitas vezes, até o ponto em que ele vai perdendo o interesse por ela. Conforme são adicionadas novas fêmeas, ocorre o mesmo, mas o tempo que ele demora para ejacular com cada uma é menor e menor, enquanto o tempo que ele leva para ejacular com a fêmea que ele já conhece se estica cada vez mais. O que quer dizer que os usuários de pornografia precisam de mais novidade para se sentirem excitados e interessados em sexo. A pesquisa aponta que conforme o rato era exposto a novas fêmeas, declinava o interesse na atual parceira sexual dele. O vigor só era renovado com novas parceiras e isto ocorre da mesma maneira com fêmeas, o que significa que mulheres também estão sucetíveis aos efeitos da pornografia.
  • O desejo sexual, ou libido, não está nas suas genitais. Ela ocorre em um local do sistema límbico do cérebro onde ocorrem todos os vícios.
Assista o video

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