Existe pesquisadores brasileiros que estão estão trabalhando para que objetos não sejam vistos por radares, colocando o Brasil a frente desta nova tendência que a tempo atrás era considerada como
"ficção". E eles planejam fazer isto interferindo com as ondas
eletromagnéticas que os atingem os objetos, evitando sua reflexão.
Os pesquisadores brasileiros construíram um diodo óptico, um dispositivo
fotônico que deixa a luz passar apenas em um sentido. O experimento
coloca o Brasil na fronteira de duas das áreas de fronteira da pesquisa
científica: a fotônica e os metamateriais.
O primeiro diodo óptico foi construído há pouco mais de um ano, por cientistas do Instituto Caltech, nos Estados Unidos.
Os cientistas brasileiros participaram de um trabalho conjunto com aquela equipe pioneira, além de parceiros
da Universidade Nanjing, na China. Compõem o grupo William Fegadolli,
José Edimar Oliveira e Vilson Rosa de Almeida, ligados ao Instituto de
Tecnologia da Aeronáutica (ITA).
Diodo óptico
Um diodo óptico é um componente que impede os refluxos da luz, evitando,
por exemplo, que a luz reflita no interior de uma fibra óptica,
interferindo com o feixe principal. As aplicações de um componente
fotônico desse tipo são inúmeras, da simulação de sistemas quânticos até
a fabricação de processadores fotônicos, que substituem os elétrons por fótons.
Camuflagem militar
Tecnicamente, o experimento pertence à classe dos metamateriais,
materiais sintéticos mais conhecidos pelo desenvolvimento dos mantos de
invisibilidade. Os pesquisadores brasileiros, ligados ao campo militar,
estão interessados justamente em aplicações de invisibilidade.
Mais especificamente, eles estão interessados em impedir que objetos
sejam vistos por radares, e planejam fazer isto interferindo com as
ondas eletromagnéticas que os atingem, evitando sua reflexão.
Segundo o grupo, a demonstração de um componente individual que impede o
retorno das ondas eletromagnéticas demonstra a viabilidade de
construção de aparatos mais complicados que possam ser usados para
revestir os veículos de guerra.
Fonte: http://www.antinovaordem.com