“Põe-me
como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é
forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas
de fogo, com veementes labaredas”. (Cânticos dos Cânticos 8.6).
Quem
já viveu a experiência de enterrar um ente querido? O pai, a mãe, avô, avó,
irmão, uma pessoa que você amava muito? Dói muito.
E
você já parou para se perguntar: por que a morte dói tanto? Por que não sabemos
lidar com a dor da morte?
Numa
sociedade com tantos avanços científicos e tecnológicos, cientistas ainda não
inventaram um remédio para amenizar, no coração daqueles que ficam vivos a dor
e o sofrimento causados pela morte.
E
sabe por que dói tanto?... Porque nós não fomos feitos para morrer. É por isso
que nós não sabemos lidar com essa dor.
A
morte não fazia parte do plano original de Deus no Éden. Logo, como não fomos
feitos para morrer, não fomos feitos para perder quem amamos. Dói, porque a
morte traz a separação entre pessoas que se amam. Machuca perder quem amamos.
A
relação entre amor e morte é um mistério muito profundo. Eles estão tão
entrelaçados que, talvez, você nunca tenha notado.
Medite
comigo. Deus é amor (1º João 4.16). Essa é a sua essência. Ele sabe o que é o
amor e a força dele. A maior evidência de que o amor tem sua força comparada à
morte é que o próprio Deus, sendo imortal, para provar o Seu amor por nós,
perdeu quem mais amava.
“Porque
Deus amou ao mundo de tal maneira que entregou o Seu único filho, para que todo aquele que Nele crê, não pereça mas
tenha a vida eterna”. (João 3.16).
Deus também entendeu esse mistério. Ele revelou isto aos seus discípulos ao afirmar: “Ninguém tem um amor maior do que este: entregar a sua própria vida pelos seus amigos”. (João 15.13). Fonte: Livro: Eu escolhi esperar.