Crianças
insatisfeitas com a escola estão mais propensas a se envolver com
bebidas, drogas e atividades sexuais. É o que diz uma pesquisa
da Universidade John Moores, de Liverpool, na Inglaterra, liderada pelo
professor Mark Bellis, do Departamento de Saúde Pública. O estudo
avaliou mais de 3.500 jovens de 11 a 14 anos de idade, de 15 escolas do
noroeste do país. Segundo Bellis, crianças com apenas 13 anos já
apresentam comportamento de risco. Durante a pesquisa, foram avaliadas
opiniões dos jovens sobre a vida escolar e em casa, com perguntas
abrangendo satisfação com a aparência, relação com os pais e
professores, envolvimento com regras, assertividade e remorso.
As
conclusões mostraram que os jovens que não gostavam da escola tinham
2,5 vezes mais chances ter relações sexuais precoces. O risco de uso de
álcool também era maior, segundo a pesquisa.
“Nossa
pesquisa identifica que é provável que crianças que bebem e são
sexualmente ativas estão infelizes com suas vidas na escola e em casa.
Os riscos são doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na
adolescência e acidentes ligados ao abuso do álcool”, alertou Bellis.
(Galileu)
Nota: Infelizmente,
é o tipo de situação que gera problemas em cascata. Famílias que não
dão apoio necessário aos filhos os “empurram” para comportamentos de
risco. Esses filhos, por sua vez, também formarão famílias
desestruturadas (isso se formarem família). E muitos em nosso país ainda
se gabam de que temos “liberdade comportamental”, que somos um povo
feliz e descontraído. Quer saber mais? Estudo realizado pelo Instituto
Tendencias Digitales, sob encomenda do Grupo Diários América (GDA), com
13.349 pessoas, revelou alguns dados curiosos: o Brasil é o país em que
homens e mulheres têm o maior número de parceiros sexuais da América
Latina. E ainda: brasileiros são campeões de infidelidade e disfunção
sexual e nosso país registra também o maior número de homossexuais e
bissexuais. Anos atrás, li que mais da metade dos(as) brasileiros(as) se
diz infeliz com sua vida sexual. Tem algo muito errado aí... Arrisco
dizer que o problema está na família, na falta de estrutura e de uma
religião/filosofia que apresente o lado belo do sexo e a
responsabilidade que envolve esse assunto.
Fonte: Criacionismo