Forças
Armadas querem usar reator nuclear para fazer veículo voar por muito tempo sem
precisar ser reabastecido.
Já
imaginou como seria voar em um avião que não precisasse fazer nenhum tipo de
parada? Em um mundo ideal, as escalas para que o piloto possa descansar ou
substituir a tripulação já fatigada não existiriam e o tempo de voo até o
destino final seria menor do que o que acontece hoje em dia. Embora pareça algo
fantasioso, essa realidade pode estar mais próxima do que muita gente
imagina.
O
exército dos Estados Unidos está desenvolvendo um conceito de aeronave militar
não tripulada capaz de percorrer distâncias enormes sem nenhuma pausa. Para
isso, a solução encontrada foi substituir o combustível por um pequeno reator
nuclear, o que viabilizaria as longas viagens ininterruptas.
A novidade está sendo feita em uma parceria das
Forças Armadas norte-americanas com a Sandia National Labs e deve usar hélio
refrigerado para manter a temperatura do motor em um nível estável. Isso
significa que teríamos um equipamento mais resistente e duradouro, pois manteria
o metal longe de seu ponto de fusão. Por maior que seja a energia liberada, o
gás conseguiria evitar qualquer problema.
No entanto, viabilizar esse tipo de projeto não
é tão simples. Por usar material radioativo como combustível, a existência de um
veículo assim envolve várias questões políticas, principalmente em um momento em
que Ocidente e Oriente vivem travando discussões sobre esse tipo de coisa.
Se um avião norte-americano cair em solo
iraniano, por exemplo, o incidente nuclear pode se transformar no pretexto para
um conflito, já que as suspeitas de sabotagem e ataque proposital
inevitavelmente aparecerão.