Há muitos anos, as palavras banqueiro
internacional, Rothschild, dinheiro e ouro, exercem certo tipo místico de
fascínio sobre muitas pessoas em todo o mundo.
Andrew Jackson, o único dos presidentes
americanos cuja administração aboliu totalmente o déficit público, condenava os
banqueiros internacionais como um 'ninho de víboras' que ele estava decidido a
'desenraizar' do fulcro da vida americana. Jackson afirmava que se a população
compreendesse como essas víboras operavam na cena americana,"haveria uma
revolução antes do amanhecer".
O congressista Louis T. McFadden, que por mais
de dez anos foi presidente do Comitê dos Bancos e da Moeda, afirmou que os
banqueiros internacionais são um "um tenebroso bando de piratas financeiros que
cortariam a garganta de um homem para conseguir arrancar um dólar de seu
bolso... Eles são predadores do povo destes Estados Unidos."
John F. Hylan, então prefeito de Nova York,
disse em 1911 que "a verdadeira ameaça à nossa república é o governo invisível
que, como um polvo gigante, lança seus tentáculos por toda nossa cidade, estado
e país. E a cabeça é um pequeno grupo de casas bancárias, geralmente
referenciadas como 'os banqueiros internacionais'".
Estavam esses personagens importantes corretos
em sua avaliação da situação, ou eram vítimas de alguma forma exótica
de paranoia?
Vamos examinar a história de forma analítica e
não emocional e descobrir os fatos. A verdade, à medida que aparecer, será
instrutiva e abrirá os olhos daqueles que estão procurando compreender mais
claramente os eventos atordoadores que estão ocorrendo no cenário nacional e
internacional.
Um Início Modesto
A Europa, no fim do século XVIII, durante a
época da Revolução Americana, era muito diferente daquilo que conhecemos hoje.
Ela era composta de diversos reinos grandes e pequenos, ducados e estados que
estavam constantemente envolvidos em disputas uns com os outros. A maioria das
pessoas estava reduzida ao nível de vilões — sem quaisquer direitos políticos.
Os parcos 'privilégios' que eram concedidos a eles por seus 'senhores' podiam
ser retirados a qualquer momento.
Foi durante esse período de tempo que um homem
jovem apareceu na cena européia e que teria um tremendo impacto no curso futuro
da história mundial; seu nome era Mayer Amschel Bauer. Em anos posteriores, seu
nome, que ele alterou, tornou-se sinônimo de riqueza, poder e influência. Ele
foi o primeiro dos Rothschilds — o primeiro banqueiro verdadeiramente
internacional!
Mayer Amschel Bauer nasceu em Frankfurt, na
Alemanha, em 1743. Ela era filho de Moisés Amschel Bauer, um ourives itinerante
que também emprestava dinheiro a juros que, cansado de suas peregrinações na
Europa oriental, decidiu fixar-se na cidade em que seu filho primogênito nasceu.
Ele abriu uma loja, ou escritório de contabilidade, na Judenstrasse (a Rua dos
Judeus). Do lado de fora da porta da loja ele colocou um Escudo Vermelho bem
grande.
Em uma idade precoce, Mayer Amschel Bauer
mostrou que possuía imensa capacidade intelectual, e seu pai passava muito tempo
ensinando-lhe tudo o que sabia sobre a atividade de emprestar dinheiro, e as
lições que ele tinha aprendido de muitas fontes. O velho Bauer originalmente
queria que seu filho estudasse para ser um rabino, mas a morte prematura do pai
colocou um fim nesses planos.
Alguns anos após a morte de seu pai, Mayer
Amschel Bauer foi trabalhar como escriturário em um banco dos Oppenheimers, em
Hannover. Sua capacidade superior foi rapidamente reconhecida e seus progressos
na firma foram rápidos. Ele recebeu uma participação minoritária.
Pouco tempo depois ele retornou a Frankfurt,
onde conseguiu comprar o negócio que seu pai tinha aberto em 1750. O grande
Escudo Vermelho ainda estava sendo exibido na porta. Reconhecendo o verdadeiro
significado do Escudo Vermelho (seu pai tinha adotado esse emblema da Bandeira
Vermelha, que era o emblema dos judeus de mente revolucionária na Europa
Oriental), Mayer Amschel Bauer alterou seu nome para Rothschild; desse modo a
Casa de Rothschild passou a existir.
A base para uma vasta acumulação de riqueza foi
lançada durante os anos 1760 quando Amschel Rothschild renovou sua amizade com o
general Von Estorff, para quem ele realizava alguns serviços enquanto trabalhava
no banco Oppenheimer.Quando Rothschild descobriu que o general, que era agora um
adido na corte do príncipe Guilherme de Hanau, estava interessado em moedas
raras, decidiu tirar proveito da situação. Oferecendo moedas valiosas e jóias
por um bom desconto, ele logo caiu nas graças do general e de outros membros
influentes da corte.
Um dia ele foi levado à presença do próprio
príncipe Guilherme. Sua alteza comprou algumas de suas moedas e medalhas raras.
Essa foi a primeira transação entre um Rothschild e um chefe de estado. Em
breve, Rothschild começou a fazer negócios com outros príncipes.
Não muito tempo depois, Rothschild tentou outro
plano para garantir sua entrada diante de vários príncipes locais — e para levar
adiante seus próprios objetivos! Ele escreveu cartas bajulando as vaidades dos
príncipes, ao mesmo tempo em que pedia o patrocínio deles. Uma típica carta
dizia mais ou menos assim:
"Tem sido uma alta distinção para mim poder
servir Sua Serena Alteza em várias ocasiões e para sua graciosíssima satisfação.
Coloco-me à sua disposição para oferecer todas as minhas energias e toda minha
fortuna para servir ao Sereno Príncipe sempre que desejar no futuro. Um
incentivo especialmente importante para esse fim seria se sua Serena Alteza me
distinguisse com uma indicação como um dos fornecedores da corte de Sua Alteza.
É com ousadia que faço esse pedido, tendo porém certeza que com isso não estou
causando nenhum problema; ao mesmo tempo, para mim tal distinção elevaria minha
posição comercial e seria útil de muitas outras formas, que certamente abrirão
meus caminhos e garantirão meu sucesso aqui na cidade de Frankfurt."
Suas táticas funcionaram. Em 21 de setembro de
1769, Rothschild pôde afixar uma placa com o brasão de Hess-Hanau na frente de
sua loja. Em letras douradas, a placa dizia: "M. A. Rothschild, por designação,
fornecedor da corte de sua Serena Alteza, o Príncipe Guilherme de Hanau."
Em 1770, Rothschild casou-se com Gutele
Schnaper, que tinha dezessete anos. Eles tiveram uma grande família, consistindo
de cinco filhos e cinco filhas. Os filhos eram Amschel, Salomão, Natã, Kalmann
(Carlos) e Jacó (ou Jaime).
A história registra que Guilherme de Hanau,
"cujo brasão tinha sido famoso na Alemanha desde a Idade Média", era um
negociante de carne humana. Por um preço, o príncipe, que tinha ótimas relações
com várias famílias reais da Europa, alugava tropas de mercenários para qualquer
país. Seu melhor cliente era o governo britânico, que queria tropas para
projetos como tentar manter os colonos americanos na linha.
Ele se saia excepcionalmente bem em seu negócio
de aluguel de tropas. Quando morreu, deixou a maior fortuna já acumulada na
Europa naquele tempo, $ 200.000.000. O biógrafo de Rothschild, Frederick Morton,
descreve Guilherme como "o tubarão de empréstimo de sangue azul mais frio da
Europa". (The Rothschilds, Fawcett Crest, 1961, pág. 40).
Rothschild tornou-se um agente para esse
negociante de 'gado humano'. Ele deve ter trabalhado diligentemente em seu novo
cargo de responsabilidade porque, quando Guilherme foi forçado a fugir para a
Dinamarca, deixou 600.000 libras (avaliadas então em $ 3.000.000) sob a custódia
de Rothschild.
De acordo com o falecido comandante William Guy
Carr, que foi um oficial da Inteligência da Marinha Real Canadense, e que teve
excelentes contatos nos círculos de inteligência em todo o mundo, o fundador da
Casa de Rothschild traçou os planos para a criação dos Illuminati e depois
confiou a Adam Weishaupt a organização e o desenvolvimento.
Sir Walter Scott, no segundo volume de A Vida
de Napoleão, diz que a Revolução Francesa foi planejada pelos Illuminati e foi
financiada por banqueiros europeus. É muitíssimo interessante que esse livro
(que este autor já leu) é o único de Walter Scott que não aparece sob seu nome
em qualquer das obras de referência 'autorizativas'. Ele é agora um livro 'não
existente'!
Mais Fatos "Típicos do Mundo dos Negócios"
Para um relato do que aconteceu em seguida,
voltemos-nos para a Jewish Encyclopedia, edição de 1905, vol. 10, pág. 494: "De
acordo com a lenda, esse dinheiro foi escondido em tonéis de vinho e, escapando
da busca dos soldados de Napoleão quando eles entraram em Frankfurt, foi
restaurado intacto nos mesmos tonéis em 1814, quando o príncipe eleitor retornou
para seu território. Os fatos são um pouco menos românticos e mais típicos do
mundo dos negócios."
Preste atenção particularmente às últimas
palavras, pois elas estão repletas de significado. Aqui, uma importante
autoridade judaica diz o que Rothschild realmente fez com os $ 3.000.000 foi
"mais típico do mundo dos negócios", a partir de um ponto de vista judaico, do
que foi dito na lenda.
A verdade da matéria é que Rothschild embolsou
o dinheiro do príncipe Guilherme. Mas mesmo antes de o dinheiro chegar a
Rothschild, ele não era limpo (não era 'kosher'). A vasta soma tinha sido paga a
Guilherme de Hess pelo governo britânico pelos serviços de seus soldados. O
dinheiro foi originalmente embolsado por Guilherme de suas tropas, que tinham
legalmente o direito de receberem aquele pagamento.
Com o dinheiro duas vezes embolsado como um
sólido alicerce, Mayer Amschel Rothschild decidiu expandir vastamente suas
operações — e tornar-se o primeiro banqueiro internacional.
Alguns anos antes, Rothschild tinha enviado seu
filho Natã à Inglaterra para cuidar dos negócios da família naquele país. Após
uma breve estadia em Manchester, onde operou como negociante, Natã, seguindo as
instruções de seu pai, mudou-se para Londres e estabeleceu-se como um banqueiro
mercantil. Para iniciar as operações, Rothschild deu a seu filho os três milhões
de dólares que embolsara de Guilherme de Hess.
A Jewish Encyclopedia de 1905 nos diz que Natã
investiu o saque em "ouro da companhia Índias Orientais, sabendo que ele seria
necessário para a campanha de Wellington na península." Com o dinheiro roubado,
Natã fez "não menos do que quatro lucros: (1) Na venda do papel de Wellington
(que ele comprou pela metade do preço e recebeu pelo valor integral; (2) na
venda de ouro a Wellington; (3) na recompra; e (4) ao encaminhá-lo a Portugal.
Este foi o início das grandes fortunas da casa." (pág. 494).
Sim, a Jewish Encyclopedia afirma que a grande
fortuna acumulada pelos Rothschilds ao longo dos anos foi baseada no método da
fraude"típico dos negócios".
Com sua imensa acumulação de ganhos
mal-adquiridos, a família estabeleceu filiais da Casa de Rothschild em Berlin,
Viena, Paris e Nápoles. Rothschild colocou um filho a cargo de cada filial.
Amschel foi colocado sob a responsabilidade da filial de Berlin; Salomão ficou
responsável pela filial de Viena; Jacó (Jaime) foi para Paris, e Kalmann
(Carlos) abriu o banco Rothschild em Nápoles. A sede da Casa de Rothschild
estava, e está, em Londres.
Natã
Um contemporâneo anônimo descreveu Natã
Rothschild quando ele se apoiava no 'Pilar do Rothschild' na Bolsa de Valores de
Londres, com suas mãos pesadas nos bolsos e começava a liberar uma silenciosa,
impassível e implacável esperteza.
"Os olhos são geralmente chamados de janelas
da alma". Mas no caso de Rothschild, você concluiria que as janelas são falsas,
ou que não há uma alma para ver dentro daqueles olhos. Não sai nem um filete de
luz do interior, nem há um brilho que venha sem ser refletido em qualquer
direção. O conjunto todo faz você pensar em uma pele vazia, sem conteúdo por
dentro, e você fica se perguntando como ele se mantém ereto sem ter algo em seu
interior. Após certo tempo outra figura se aproxima. Ele então dá dois passos
para o lado e o olhar mais inquisitivo que você já viu, e um olhar mais
inquisitivo que você poderia imaginar, sai dos olhos fixos e sem vida, como se
ele estivesse tirando uma espada da bainha. O visitante, que parece ter vindo
acidentalmente, e não de propósito, pára por apenas um ou dois segundos, no
curso dos quais há uma troca de olhares que, embora você não possa traduzir,
percebe que devem ser de significado muitíssimo importante. Após isso, os olhos
retornam ao estado normal e a figura volta à sua postura de pedra.
Durante a manhã diversos visitantes vêm, e
todos são recebidos de forma similar e desaparecem também de forma similar. Por
último, a própria figura também se vai, deixando você profundamente perplexo.
(Frederic Morton, The Rothschilds, pág. 65).
O Testamento de Mayer Amschel
Quando morreu, em 19 de setembro de 1812, o
fundador da Casa de Rothschild deixou um testamento que tinha sido redigido
apenas alguns dias antes. Nesse testamento, ele definiu regras específicas pelas
quais a Casa que trazia seu nome deveria operar nos anos seguintes.
As regras eram as seguintes:
(1) Todos os cargos-chave na Casa de Rothschild
deveriam ser ocupados por membros da família, e não por pessoas contratadas.
Somente membros da família do sexo masculino teriam a permissão de participar
dos negócios.
O filho mais velho do filho mais velho deveria
ser o chefe da família, a não ser que a maioria dos demais concordasse de forma
contrária. Foi por essa razão excepcional que Natã, que era particularmente
brilhante, foi designado como chefe da Casa de Rothschild em 1812.
(2) Os membros da família deveriam se casar com
seus próprios primos de primeiro e segundo graus, preservando assim a vasta
fortuna. Essa regra foi rigidamente obedecida no início, porém mais tarde,
quando outras casas bancárias judaicas entraram em cena, ela foi afrouxada para
permitir que alguns dos Rothschilds se casassem com membros seletos da nova
elite.
(3) Amschel proibiu seus herdeiros "de forma
bem explícita, de em quaisquer circunstâncias permitir que qualquer inventário
de meu patrimônio seja tornado público pelas cortes, ou de qualquer outra
forma... Também proibiu qualquer ação jurídica e qualquer publicação do valor da
herança... Qualquer um que desrespeitar essas prescrições e tomar qualquer tipo
de ação que entre em conflito com elas será imediatamente considerado como tendo
disputado o testamento, e sofrerá as conseqüências de seu ato."
(4) Rothschild ordenou uma perpétua parceria na
família e prescreveu que os membros de sexo feminino da família, seus maridos e
filhos receberiam seus juros no patrimônio, sujeitos à administração dos membros
masculinos. Eles não teriam parte alguma na administração dos negócios. Qualquer
um que disputasses esse esquema perderia seus juros no patrimônio. (Esta última
estipulação era especificamente destinada a tapar a boca de qualquer um que
porventura viesse a romper com a família. Rothschild obviamente achava que havia
muitas coisas debaixo do tapete da família que nunca deveriam ver a luz do
dia.).
A poderosa força da Casa de Rothschild estava
baseada em diversos fatores importantes:
(A) Um completo segredo resultante do total
controle da família de todas as negociações comerciais.
(B) Uma estranha capacidade, pode-se até dizer
quase sobrenatural, de ver o que estava à frente e tirar proveito daquilo. Toda
a família era impulsionada por um desejo insaciável de acumulação de riquezas e
de poder.
(C) Uma total frieza e rudeza em todas as
transações comerciais.
O biógrafo Frederic Morton, em The Rothschilds,
nos diz que Mayer Amschel Rothschild e seus cinco filhos eram "magos" das
finanças, e "calculistas cruéis" que eram motivados por um "impulso demoníaco"
para serem bem sucedidos em seus empreendimentos secretos.
Influência do Talmude
A partir da mesma fonte de autoridade, ficamos
sabendo que "nas noites de sábado, quando a oração era feita na sinagoga, Mayer
convencia o rabino a vir para sua casa. Eles se inclinavam um em direção ao
outro no estofado verde, bebendo lentamente um cálice de vinho e discutindo
sobre as primeiras e últimas coisas até a madrugada. Até mesmo em dias da
semana... Mayer... pegava o grande livro do Talmude e leia porções dele...
enquanto toda a família precisava sentar-se e ouvir calada." (pág. 31).
Poderia ser dito dos Rothschilds que "a família
que preda unida permanece unida". E eles realmente eram predadores! Morton diz
que é difícil para a pessoa mediana "compreender Rothschild e a razão por que
ele, tendo tanto, quisesse conquistar mais". Todos os cinco irmãos estavam
imbuídos desse mesmo espírito de esperteza e conquista.
Os Rothschilds não formavam nenhuma verdadeira
amizade ou aliança. Seus associados eram apenas amizades que eram usadas para
ampliar os interesses da Casa de Rothschild, e então lançados na lata de lixo da
história quando já tinham servido seus propósitos ou perdido sua
utilidade.
A verdade dessa afirmação é demonstrada por
outra passagem do livro de Frederic Morton. Ele informa como, em 1805, Napoleão
declarou que era "seu objetivo remover a casa de Hess-Cassel do governo e
apagá-la da lista das potências."
"Assim, o homem mais poderoso da Europa
decretou a destruição da rocha sobre a qual a nova firma dos Rothschilds tinha
sido construída. Curiosamente, porém, a excitação não diminuiu na casa do Escudo
Vermelho... Os Rothschilds aguardavam sentados, ávidos e impenetráveis, com suas
carteiras de investimentos apertadas entre o peito e os braços.
"Eles não viam paz nem guerra, nem slogans
ou manifestos, nem ordens do dia, nem morte, nem glória. Eles não viam nada das
coisas que cegavam o mundo. Eles viam somente degraus a galgar. O príncipe
Guilherme tinha sido um. Napoleão seria o próximo." (págs. 38-39).
'Curioso'? Não exatamente! A Casa de Rothschild
estava ajudando a financiar o ditador francês e, como resultado, tinha livre
acesso aos mercados franceses o tempo todo. Alguns anos mais tarde, quando a
França e a Inglaterra estavam bloqueando as linhas costeiras uma da outra, os
únicos negociantes que tinham a permissão de furar livremente o bloqueio eram —
sim, você adivinhou — os Rothschilds. Eles estavam financiando os dois
lados!
"A eficiência que energizava os filhos de
Mayer produziu uma enorme limpeza econômica da primavera: a remoção fiscal da
madeira morta; uma renovação das antigas estruturas de crédito e a invenção de
novas estruturas; uma formação — implícita na pura existência de cinco
diferentes bancos Rothschilds em cinco países diferentes — canais de dinheiro
fresco via câmaras de compensação; um método para substituir a antiga e incômoda
remessa de barras de ouro por um sistema internacional de débitos e
créditos."
"Uma das principais contribuições foi a nova
técnica de Natã para os empréstimos internacionais flutuantes. Ele não estava
muito interessado em receber dividendos em todos os tipos de estranhas e
inconvenientes moedas.
"Agora Natã atraiu a ele — a mais poderosa
fonte de investimento do século dezenove — tornando os bônus estrangeiros
pagáveis em libras esterlinas". (pág. 96).
A Batalha de Waterloo
À medida que a riqueza e o poder dos
Rothschilds cresceram em tamanho e influência, assim também cresceu a rede de
coleta de informações de inteligência. Eles tinham seus 'agentes' posicionados
estrategicamente em todas as capitais e centros comerciais da Europa, coletando
e desenvolvendo vários tipos de inteligência. Como a maioria dos negócios da
família, ela era baseada em uma combinação de trabalho duro com pura
esperteza.
O sistema de espionagem singular deles iniciou
quando os 'meninos' começaram a enviar mensagens entre si por meio de uma rede
de mensageiros. Ele logo se transformou em algo muito mais elaborado, eficiente
e de maior alcance. Era uma rede de espionagem por excelência. Sua
impressionante velocidade e eficiência deu aos Rothschilds uma clara vantagem em
todas suas negociações em nível internacional.
"As carruagens dos Rothschilds percorriam
velozmente as estradas; os barcos dos Rothschilds velejavam rapidamente pelo
Canal da Mancha; os agentes dos Rothschilds eram sombras rápidas nas ruas. Eles
transportavam dinheiro, ações, apólices de seguro, cartas e notícias. Acima de
tudo, notícias — as mais recentes notícias exclusivas para serem vigorosamente
processadas na Bolsa de Valores e na Bolsa de Mercadorias.
"E não havia notícia mais preciosa do que o
resultado da batalha de Waterloo..." (The Rothschilds, pág. 94).
Da Batalha de Waterloo dependia o futuro do
continente europeu. Se o Grande Exército de Napoleão emergisse vitorioso, a
França seria a senhora de tudo o que tinha ocupado na frente européia. Se
Napoleão fosse esmagado e levado a se submeter, a Inglaterra teria o poder na
Europa, e estaria em condições de expandir grandemente sua esfera de
influência.
O historiador John Reeves, um partidário de
Rothschild, revela em seu livro The Rothschilds: Financial Rulers of the
Nations, 1887, pág. 167, que"uma causa do sucesso de Natã foi o segredo com que
ele ocultava, e a tortuosa política com a qual enganava aqueles que o observavam
bem de perto."
Havia vastas fortunas a serem feitas — e
perdidas — dependendo do resultado da Batalha de Waterloo. A Bolsa de Valores em
Londres fervilhava, à medida que os operadores aguardavam as notícias do
resultado dessa batalha de gigantes. Se a Grã-Bretanha perdesse, os papéis
ingleses mergulhariam em uma baixa sem precedentes. Se a Grã-Bretanha fosse
vitoriosa, o valor dos papéis rapidamente atingiria as alturas.
À medida que os dois imensos exércitos se
aproximavam para a batalha mortal, Natã Rothschild tinha seus agentes
trabalhando freneticamente em ambos os lados da linha para coletar as
informações mais exatas possíveis durante o transcorrer da batalha. Agentes
adicionais dos Rothschilds estavam de plantão para levar os boletins da
inteligência para um posto de comando localizado estrategicamente nas
imediações.
No fim da tarde de 15 de junho de 1815, um
representante dos Rothschilds embarcou em um barco especialmente fretado e
partiu apressadamente para o canal, em direção à costa inglesa. Em sua posse
estava um relatório confidencial dos agentes do serviço secreto dos Rothschilds
sobre o progresso da batalha crucial. Esse dado de inteligência seria
indispensável para Natã tomar algumas decisões vitais.
O agente especial foi recebido em Folkstone no
amanhecer do dia seguinte pelo próprio Natã Rothschild. Após ler rapidamente os
pontos principais do relatório, Rothschild novamente pegou a estrada, indo
depressa para Londres e dirigindo-se à Bolsa de Valores.
O Golpe dos Golpes
Chegando à Bolsa de Valores entre uma frenética
especulação sobre o resultado da batalha, Natã tomou sua posição habitual ao
lado do famoso 'pilar do Rothschild'. Sem qualquer indício de emoção, sem a
menor mudança na expressão facial, o chefe da Casa de Rothschild, com sua cara e
olhos de pedra deu um sinal predeterminado para seus agentes que estavam
posicionados ali por perto.
Os agentes de Rothschild imediatamente
começaram a vender os papéis no mercado. À medida que papéis no valor de
centenas de milhares de dólares começaram a serem despejados no mercado, o valor
deles começou a cair. Pouco tempo depois, o valor começou a afundar.
Natã continuava inclinado contra seu 'pilar';
impassível, sem qualquer expressão facial diferente. Ele continuou a vender,
vender e vender. O valor dos papéis continuava caindo. Uma palavra começou a se
espalhar pelo pregão da Bolsa de Valores: "Rothschild sabe; Rothschild sabe;
Wellington foi derrotado em Waterloo."
A venda se transformou em pânico, à medida que
os investidores se apressavam em se desfazer de seus papéis 'sem qualquer valor'
e comprar ouro e prata, na esperança de reter pelo menos parte de sua riqueza.
Os papéis continuavam em sua queda vertiginosa em direção ao pó. Após várias
horas de fervilhante negociação, os papéis estavam em ruínas; sendo vendidos por
aproximadamente cinco centavos a cada dólar do valor original.
Natã Rothschild, impassível como sempre, ainda
estava inclinado contra seu pilar. Ele continuou a dar sinais sutis. Mas agora
os sinais eram outros. Eram tão sutilmente diferentes que somente os agentes
altamente treinados de Rothschild podiam detectar a mudança. Ao sinal de seu
chefe, dezenas de agentes de Rothschild dirigiram-se aos balcões na Bolsa e
compraram todos os papéis por apenas uma fração do valor original deles!
Pouco tempo depois, a notícia 'oficial' chegou
à capital britânica. A Inglaterra era agora a mestra da cena européia.
Em segundos, o valor dos papéis disparou para
cima do valor original. À medida que o significado da vitória britânica começou
a ser compreendido pela consciência popular, o valor dos papéis subiu ainda
mais.
Napoleão tinha 'encontrado seu Waterloo'. Natã
tinha obtido o controle da economia britânica. Da noite para o dia, sua já vasta
fortuna tinha sido multiplicada por vinte.
The Jewish Encyclopedia — Vol. X, 1905 (pág.
494)
Devido à tomada da Holanda em 1803 por
Napoleão, os líderes da liga antinapoleônica escolheram Frankfurt como centro
financeiro a partir de onde receber as forças da guerra. Após a batalha de Jena
em 1806, o landgrave de Hesse-Cassel fugiu para a Dinamarca, onde ainda tinha
depositada uma grande parte de sua riqueza por meio de Mayer Amschel Rothschild,
deixando nas mãos deste dinheiro e obras de arte no valor de 600.000 libras. De
acordo com a lenda, esses foram escondidos em tonéis de vinho e, escapando da
busca dos soldados de Napoleão quando eles entraram em Frankfurt, foram
restaurados intactos nos mesmos tonéis em 1814, quando o príncipe eleitor
retornou para seu território (veja Marbot, Memoirs, 1891, págs. 310-311). Os
fatos são um pouco menos românticos e mais típicos do mundo dos negócios.
Rothschild, longe de estar em perigo, tinha tão boas relações com o nomeado de
Napoleão, o príncipe Dalberg, que foi indicado em 1810 membro do Colégio
Eleitoral de Darmstadt. O dinheiro do príncipe eleitor tinha sido enviado para
Natã em Londres, que em 1808 o utilizou para comprar 800.000 libras em ouro da
Companhia Índias Orientais, sabendo que seria necessário para a campanha
peninsular de Wellington. Ele lucrou não menos de quatro vezes com isso: (1) na
venda dos papéis de Wellington; (2) na venda do ouro a Wellington; (3) na
recompra e (4) ao encaminhá-lo a Portugal. Este foi o início das grandes
fortunas da família.
Limpeza na França
Após a fragorosa derrota em Waterloo, os
franceses lutaram para se colocar em pé financeiramente outra vez. Em 1817, eles
negociaram um empréstimo substancial da prestigiosa casa bancária de Ouvrard e
dos bem-conhecidos banqueiros Baring Brothers, de Londres. Os Rothschilds foram
deixados de lado.
No ano seguinte, o governo francês precisou
novamente de outro empréstimo. Como os títulos emitidos em 1817 com a ajuda dos
bancos Ouvrard e Baring Brothers estavam aumentando de valor no mercado de
Paris, e em outros centros financeiros europeus, parecia certo que o governo
francês continuaria usando os serviços dessas duas distintas casas
bancárias.
Os irmãos Rothschild tentaram todos os
estratagemas em seu vasto repertório para influenciar o governo francês a lhes
entregar o negócio. Os esforços foram em vão.
Os aristocratas franceses, que se orgulhavam de
sua elegância e linhagem superior, viam os Rothschilds como meros camponeses,
novos-ricos que precisavam ser colocados em seu devido lugar. O fato de os
Rothschilds terem vastos recursos financeiros, viverem em casas luxuosas e
vestirem-se da forma mais elegante e dispendiosa não impressionava a nobreza
francesa, que dava muita importância à origem social das famílias. Os
Rothschilds eram vistos como pouco refinados — sem a graça social. Se formos
acreditar na maioria dos relatos históricos, a avaliação da primeira geração dos
Rothschilds provavelmente era válida.
Uma peça importante do armamento no arsenal dos
Rothschilds que os franceses ignoraram ou negligenciaram era a esperteza sem
paralelos no uso e na manipulação do dinheiro.
Em 5 de novembro de 1818, algo muito inesperado
ocorreu. Após um ano de contínua elevação, o valor dos bônus do tesouro francês
começou a declinar. A cada dia o declínio no valor se tornava mais acentuado.
Depois de um breve espaço de tempo, outros títulos do governo também começaram a
sofrer uma perda do valor.
A atmosfera na corte de Luís XVIII tornou-se
tensa. Aristocratas com a cara severa começaram a se preocupar com o futuro do
país. Eles esperaram pelo melhor, mas temiam o pior! As únicas pessoas em volta
da corte francesa que não estavam profundamente preocupadas eram Jaime e Carlos
Rothschild. Eles riam — mas não diziam nada!
Lentamente, uma crescente suspeita começou a se
formar na mente de alguns observadores. Poderiam esses irmãos Rothschild serem a
causa dos problemas econômicos do país? Poderiam eles ter manipulado
secretamente o mercado de títulos e planejado o pânico?
Eles tinham feito exatamente isto! Durante o
mês de outubro de 1818, agentes dos Rothschilds, usando os recursos ilimitados
de seus mestres, compraram enormes quantidades de títulos do tesouro francês por
meio de seus rivais Ouvrard e Baring Brothers. Eles fizeram o valor dos títulos
subir de preço. Depois, em 5 de novembro, começaram a despejar os bônus em
enormes quantidades no mercado aberto nos principais centros comerciais da
Europa, provocando pânico no mercado.
Subitamente, a cena no Palácio de Aix mudou. Os
Rothschilds, que estavam paciente e silenciosamente aguardando nas ante-salas,
foram levados à presença do rei. Eles eram agora o centro das atenções. As
roupas deles eram agora a última moda. "O dinheiro deles era o querido dos
melhores tomadores." Os Rothschilds tinham obtido o controle da França... e
controle é o nome do jogo!
Benjamin Disraeli, que foi primeiro-ministro
britânico, escreveu um livro intitulado Coningsby. A Jewish Encyclopedia, vol.
10, págs. 501, 502 descreve o livro como "um retrato ideal" do Império
Rothschild. Disraeli caracterizou Natã (em conjunto com seus quatro irmãos) como
"o senhor e mestre dos mercados financeiros do mundo e, é claro, senhor e mestre
virtualmente de tudo o mais. Ele literalmente mantinha a receita do governo do
sul da Itália sob penhor, e monarcas e ministros de todos os países cortejavam
seus conselhos e se deixavam dirigir por suas sugestões."
Tornando sua Presença Inaudível e Invisível
Os golpes financeiros executados pelos
Rothschilds na Inglaterra em 1815 e na França três anos mais tarde são apenas
dois dos muitos que eles realizaram pelo mundo afora ao longo dos anos.
Entretanto, houve uma grande mudança nas
táticas usadas para tosquiar o público de seu dinheiro suado. De serem
descaradamente abertos em seu uso e exploração dos povos e países, os
Rothschilds se afastaram do foco da atenção pública e agora operam por meio e
por trás de uma ampla variedade de frentes.
A abordagem 'moderna' deles é explicada pelo
biógrafo Frederic Morton:
"Os Rothschilds gostam de brilhar. Mas para
tristeza dos socialmente ambiciosos, os Rothschilds brilham somente em
particular, quando estão diante de seus próprios pares."
"Uma predileção deles pelo comportamento
reservado e reticente parece ter crescido nas gerações recentes. O fundador da
casa impôs esse comportamento um longo tempo atrás; mas alguns de seus filhos,
embora invadindo os bastiões mais internos de poder da Europa, puseram suas mãos
em todas as armas, incluindo a mais explícita publicidade. Hoje, a família
procura tornar sua presença inaudível e invisível. Conseqüentemente, alguns
acreditam que pouco restou além de uma grande lenda. E os Rothschilds estão bem
contentes em ter a lenda como relações públicas.
"Embora eles controlem inúmeras corporações
industriais, comerciais, empresas de mineração e de turismo, nem uma delas leva
o nome Rothschild. Sendo sociedades privadas, as empresas da família não
precisam publicar balanços ou qualquer outro relatório de sua condição
financeira." (The Rothschilds, págs. 18-19).
Em toda sua longa história, os Rothschilds
esforçaram-se para criar uma impressão de que operam dentro da estrutura da
'democracia'. Essa postura é planejada para enganar e levar as pessoas para
longe do fato que o objetivo real deles é a eliminação de toda a concorrência e
a criação de um monopólio em escala mundial. Escondendo-se atrás de inúmeras
'frentes', eles fazem um trabalho genial de dissimulação.
Os Rothschilds e a América
Seria extraordinariamente ingênuo considerar a
possibilidade que uma família tão ambiciosa, tão esperta e de mentalidade tão
monopolista quanto os Rothschilds poderiam resistir à tentação de se tornarem
fortemente envolvidos na frente norte-americana.
Após sua conquista da Europa no início do
século XIX, os Rothschilds lançaram seus olhos cobiçosos na gema mais preciosa
de todas — os Estados Unidos.
Os EUA eram singulares na história moderna.
Eram o segundo país na história que tinha sido formado com a Bíblia como seu
livro da lei. Sua Constituição singularmente magnífica foi especificamente
planejada para limitar o poder do governo e manter os cidadãos livres e
prósperos. Os cidadãos americanos eram basicamente imigrantes esforçados que
'anelavam respirar o ar da liberdade' e que não pediam nada mais do que a
oportunidade de viver e de trabalhar em um ambiente maravilhosamente
estimulante.
Os resultados — o 'fruto' — dessa experiência
singular foram tão indescritivelmente brilhantes que os EUA tornaram-se uma
lenda em todo o mundo. Milhões de pessoas em todos os continentes viam a América
como a terra prometida.
Entretanto, os grandes banqueiros na Europa —
os Rothschilds e outros — viam os resultados maravilhosos gerados por essa
experiência singular de uma perspectiva totalmente diferente; eles a viam como
uma grande ameaça para seus planos futuros. O Times de Londres, um jornal do
sistema, dizia:
"Se essa política financeira indisciplinada
que teve sua origem na República norte-americana (isto é, dinheiro honesto
constitucionalmente autorizado sem dívida), se tornar consolidada de forma
permanente, então esse governo fornecerá seu próprio dinheiro sem custo. Ele
pagará suas dívidas e ficará sem dívidas (junto aos banqueiros internacionais).
Ele alcançará uma prosperidade sem precedentes na história dos governos
civilizados do mundo. Os cérebros e a riqueza de todos os países irão para a
América do Norte. Esse governo precisa ser destruído, ou destruirá cada uma das
monarquias no mundo."
Os Rothschilds e seus amigos enviaram seus
cupins financeiros para destruir os EUA por que eles "estavam alcançando uma
prosperidade sem precedentes".
A primeira evidência documentada do
envolvimento dos Rothschilds nas questões financeiras dos EUA surgiu no fim dos
anos 1820 e início dos anos 1830 quando a família, por meio de seu agente
Nicholas Biddie, lutou para derrotar a tentativa de Andrew Jackson de colocar
restrições aos banqueiros internacionais. Os Rothschilds perderam a primeira
rodada quando em 1832, o presidente Jackson vetou a tentativa de renovar a carta
patente do 'Banco dos Estados Unidos' (um banco central controlado pelos
banqueiros internacionais). Em 1836 o banco fechou as portas.
O Plano de Destruição
Nos anos após a Independência, um sólido
relacionamento comercial tinha se desenvolvido entre a aristocracia produtora de
algodão no sul e os fabricantes de algodão na Inglaterra. Os banqueiros europeus
decidiram que essa conexão era o calcanhar de Aquiles da América, a porta por
meio da qual a jovem República Americana poderia ser atacada e vencida.
The Illustrated University History, 1878, pág.
504, nos diz que os estados do sul estavam repletos de agentes britânicos. Esses
agentes conspiraram com políticos locais para trabalhar contra os melhores
interesses dos Estados Unidos. Eles cuidadosamente semearam e alimentaram
propaganda transformada em rebelião aberta, que resultou na secessão da Carolina
do Sul em 29 de dezembro de 1860. Algumas semanas mais tarde, seis estados
aderiram à conspiração contra a União e romperam, para formar os Estados
Confederados da América, com Jefferson Davies como presidente.
Os conspiradores atacaram exércitos, tomaram
fortes, arsenais, a Casa da Moeda, e outras propriedades da União. Até mesmo
membros do gabinete do presidente Buchanan conspiraram para destruir a União,
danificando o crédito público e trabalhando para levar o país à bancarrota.
Buchanan afirmava deplorar a secessão, mas não tomou medidas para impedi-la, até
que um navio da Marinha foi atacado por baterias antinavais na costa da Carolina
do Sul.
Logo em seguida, Abraham Lincoln tornou-se
presidente e foi empossado em 4 de março de 1861. Lincoln imediatamente ordenou
um bloqueio aos portos do sul para cortar os suprimentos que chegavam da Europa.
A data 'oficial' para o início da Guerra Civil é 12 de abril de 1861, quando o
Forte Sumter, na Carolina do Sul, foi bombardeado pelos confederados, mas ela
obviamente começou em uma data muito anterior.
Em dezembro de 1861, tropas européias
(britânicas, francesas e espanholas) entraram em grande número no México, em
desafio à Doutrina Monroe. Isto, junto com a ampla ajuda européia à Confederação
indicava fortemente que a Coroa estava se preparando para entrar na guerra. O
cenário para o Norte, e o futuro da União, eram realmente muito sombrios.
Nessa hora de crise extrema, o presidente
Lincoln apelou para o inimigo perene da Coroa, a Rússia, em busca de ajuda.
Quando o envelope que continha o apelo urgente de Lincoln foi entregue ao czar
Alexandre II, ele o segurou fechado em suas mãos e disse: "Antes de abrirmos
este documento ou de conhecermos seu conteúdo, atendemos a qualquer pedido que
ele possa conter."
Sem ser anunciada, uma frota russa, sob o
comando do almirante Liviski, entrou no porto de Nova York, em 24 de setembro de
1863, e ancorou ali. A Frota Russa do Pacífico, sob o comando do almirante
Popov, chegou a San Francisco em 12 de outubro. Sobre esse ato dos russos,
Gideon Wells escreveu: "Eles chegaram quando a maré estava alta do lado da
Confederação e baixa no lado do Norte, fazendo a Inglaterra e a França hesitarem
tempo o suficiente para virar a maré para o Norte." (Empire of 'The City', pág.
90).
A história revela que os Rothschilds estavam
fortemente envolvidos em financiar ambos os lados na Guerra Civil. Lincoln
atrapalhou as atividades deles quando, em 1862 e 1863, recusou-se a pagar as
taxas de juros exorbitantes exigidas pelos Rothschilds e emitiu, autorizado pela
Constituição, títulos do Tesouro sem juros. Por este e por outros atos de
patriotismo Lincoln recebeu um tiro a sangue frio de John Wilkes Booth, em 14 de
abril de 1865, exatamente cinco dias após o general sulista Robert E. Lee
render-se ao general Ulysses Grant, em Appomattox Court House, na
Virgínia.
A neta de Booth, Izola Forrester, diz em This
One Mad Act que o assassino de Lincoln tinha estado em contato bem próximo com
europeus misteriosos antes do assassinato, e tinha feito pelo menos uma viagem à
Europa. Após o assassinato, Booth foi colocado em segurança por membros dos
Cavaleiros do Círculo Dourado. De acordo com a autora, Booth viveu ainda por
muitos anos após seu sumiço.
Os Banqueiros Internacionais Perseguem Seus
Objetivos
Não desanimados por seus fracassos iniciais ao
tentarem destruir os Estados Unidos, os banqueiros internacionais buscaram seus
objetivos com zelo implacável. Entre o fim da Guerra Civil e 1814, seus
principais agentes nos Estados Unidos foram Kuhn, Loeb and Company e J. P.
Morgan and Company.
Uma breve história de Kuhn, Loeb and Co.
apareceu na revista Newsweek de 1 de fevereiro de 1936:
"Abraham Kuhn e Salomon Loeb eram
negociantes de produtos gerais de Lafayette, Indiana, em 1850. Como é comum em
regiões recém-colonizadas, a maioria das transações era à base de crédito. Eles
logo descobriram que eram banqueiros... Em 1867, fundaram Kuhn, Loeb and Co.,
banqueiros, na cidade de Nova York, aceitando um jovem imigrante alemão, Jacob
Schiff, como sócio. O jovem Schiff tinha importantes conexões financeiras na
Europa. Após dez anos, com a aposentadoria de Kuhn, Jacob Schiff tornou-se
presidente da Kuhn, Loeb and Co. Sob a direção de Schiff, a casa trouxe capital
europeu em contato com a indústria americana."
As "importantes conexões de Schiff na Europa"
eram os Rothschilds e seus representantes alemães, os M. M. Warburg, de Hamburgo
e Amsterdã. Dentro de vinte anos, os Rothschilds, por meio de sua conexão com os
Warburg, tinham fornecido o capital que permitiu a John D. Rockefeller expandir
grandemente seu império da Standard Oil (companhia petrolífera). Eles também
financiaram as atividades de Edward Harriman (estradas de ferro) e Andrew
Carnegie (siderurgia).
Na virada para o século XX, os Rothschilds, não
satisfeitos com os progressos feitos por suas operações americanas, enviaram um
de seus principais especialistas, Paul Moritz Warburg, para Nova York para
assumir o controle direto do assalto ao único país que era um verdadeiro campeão
da liberdade e da prosperidade individual — os Estados Unidos.
Em uma oitiva no Comitê Sobre Bancos e Moeda do
Congresso, em 1913, Warburg revelou que ele era "membro da firma bancária Kuhn,
Loeb and Co. Vim a este país em 1902, nasci e fui educado no negócio da
atividade bancária em Hamburgo, na Alemanha, e estudei atividade bancária em
Londres e Paris, e viajei por todo o mundo..."
No fim dos anos 1800, as pessoas não estudavam
atividade bancária em Londres e em todo o mundo a não ser que tivessem uma
missão especial a realizar!
No início de 1907, Jacob Schiff, o chefe
controlado pelos Rothschilds, da Kuhn, Loeb and Co., em um discurso na Câmara de
Comércio de Nova York, advertiu que "a não ser que tenhamos um Banco Central com
controle adequado dos recursos de crédito, este país passará pelo mais severo e
amplo pânico financeiro na história."
Pouco tempo depois, os EUA mergulharam em uma
crise monetária que teve todas as características de um "serviço" habilmente
preparado pelos Rothschilds. O pânico que se seguiu minou financeiramente
dezenas de milhares de pessoas inocentes em todo o país — e gerou bilhões para a
elite bancária. O propósito da "crise" foi duplo:
(1) Fazer um "assassinato" financeiro para os
Insiders, e (2) convencer o povo americano da "grande necessidade" de um Banco
Central.
Paul Warburg disse ao Comitê de Bancos e Moeda:
"No pânico de 1907, a primeira sugestão que fiz foi 'que tenhamos uma Câmara de
Compensação Nacional' [um Banco Central]. O Plano Aldrich [para a criação de um
Banco Central] contém muitas coisas que são simplesmente regras fundamentais da
atividade bancária. O objetivo dos senhores precisa ser o mesmo..."
Mexendo bem no fundo de sua bolsa de práticas
enganosas, os banqueiros internacionais tiraram o maior de todos os seus golpes
— a criação do Sistema da Reserva Federal, que pertence à iniciativa privada, e
que colocou o controle das finanças dos Estados Unidos seguramente nas mãos dos
monopolistas do dinheiro ávidos por poder. Paul Warburg tornou-se o primeiro
presidente do "Fed"!
O congressista Charles Lindbergh colocou seu
dedo firmemente na verdade quando declarou, logo após a Lei da Reserva Federal
ter sido aprovada por um Congresso esvaziado, em 23 de dezembro de 1913: "A Lei
estabelece o mais gigantesco truste do planeta. Quando o presidente Wilson
assinar essa Lei, o governo invisível do poder monetário estará legalizado... O
maior crime de todos os tempos será perpetrado por essa lei da moeda e dos
bancos."
O Plano Para Conquistar o Mundo
Tendo consolidado seu domínio financeiro sobre
a maioria dos países europeus por volta de meados do século XIX, os banqueiros
internacionais trabalharam freneticamente para estender sua esfera de influência
até os confins da Terra em preparação para o assalto final aos Estados Unidos —
um país que, por meio de sua singular Constituição, permanecia livre.
Nas décadas que se seguiram, tornou-se aparente
que, de modo a alcançar seu objetivo de domínio mundial, eles teriam de instigar
uma série de guerras mundiais que resultariam no nivelamento do velho mundo em
preparação para a construção da Nova Ordem Internacional. Esse plano foi
delineado de forma explícita por Albert Pike, o Soberano Grande Comandante do
Rito Antigo e Aceito da Maçonaria e o iluminista de mais alto nível na América.
Em uma carta a Guisseppe Mazzini, datada de 15 de agosto de 1871, Pike afirmou
que a Primeira Guerra Mundial deveria ser fomentada de modo a destruir a Rússia
czarista e colocar aquele vasto país sob o controle direto de agentes
iluministas. A Rússia seria então usada como o bicho-papão para expandir os
objetivos dos Illuminati em todo o mundo.
A Segunda Guerra Mundial seria fomentada por
meio da manipulação do antagonismo que existia entre os nacionalistas alemães e
os sionistas políticos. Isso resultaria em uma expansão da influência russa e o
estabelecimento do Estado de Israel no Oriente Médio.
A Terceira Guerra Mundial foi planejada para
resultar do antagonismo provocado pelos agentes dos Illuminati entre os
sionistas e os árabes. O conflito foi planejado para se alastrar
mundialmente. Os Illuminati, dizia a carta, planejavam "lançar os niilistas e os
ateístas" e "provocar um formidável cataclismo social que em todo seu horror
mostrará claramente para as nações os efeitos do ateísmo absoluto, origem da
selvageria e da mais sangrenta agitação. Então, em todo o lugar, os cidadãos,
obrigados a se defenderem da minoria mundial dos revolucionários, exterminará
esses destruidores da civilização, e a multidão, desiludida com o cristianismo,
e cujos espíritos deístas estarão a partir daquele momento sem bússola (sem
direção), ansiosas por um ideal, mas sem saber onde depositar sua adoração,
receberá a verdadeira luz por meio da manifestação universal da pura doutrina de
Lúcifer, trazida finalmente à vista do público, uma manifestação que resultará
do movimento reacionário geral que seguirá a destruição do cristianismo e do
ateísmo, ambos conquistados e exterminados ao mesmo tempo."
No tempo em que Pike escreveu essas palavras
impressionantes existiam cinco diferentes ideologias na cena mundial que estavam
envolvidas em uma luta por espaço e poder. Eram elas:
1. A ideologia secreta dos banqueiros
internacionais, ou os Illuminati, conforme delineada no Quarto Reich dos Ricos.
O objetivo deles era a criação de um Governo Mundial Único a ser governado pelos
"iluminados" no topo.
2. A ideologia "pan-eslava" dos russos, que foi
originalmente concebida por Guilherme, o Grande, e exposta em seu testamento. De
acordo com A. H. Granger, autor de England World Empire, 1916, pág. 173, essa
ideologia propunha a eliminação da Áustria e da Alemanha, depois a conquista da
Índia e da Pérsia e termina com estas palavras: "... o que garantirá que a
Europa seja subjugada."
3. A ideologia da "Ásia para os Asiáticos"
conforme exposta pelos japoneses. Propõe uma confederação de nações asiáticas
dominadas pelo Japão.
4. A ideologia do pangermanismo, que prevê o
controle político alemão sobre o continente europeu, liberdade das restrições da
Coroa nos altos mares e a adoção de uma política de "portas abertas" no comércio
e trocas com o resto do mundo.
5. O pan-americanismo, ou a ideologia da
"América para os Americanos". Prevê "comércio e amizade com todos, mas alianças
com ninguém". O Secretário de Estado Root afirmou em 1906 que, sob essa
ideologia, que recebeu expressão na Doutrina Monroe de 1823, estamos"impedidos
de compartilhar as responsabilidades, os objetivos e os interesses políticos da
Europa, da mesma forma como pela doutrina igualmente potencial, agora com quase
um século de idade, as potências européias estão impedidas de compartilharem ou
de interferirem nos interesses dos estados soberanos no Hemisfério
Ocidental."
Para que os planos da cabala internacional dos
banqueiros/Illuminati pudessem frutificar, a Rússia, Alemanha, Japão e os
Estados Unidos teriam de ser colocados de joelhos em entrega, pobreza e
ignomínia incondicionais.
O plano dos Illuminati para a conquista
mundial, referenciado por Albert Pike, foi uma obra-prima diabólica de
genialidade luciferiana que tiraria a vida de centenas de milhões de seres
humanos e custaria centenas de bilhões de dólares para sua realização.
O plano que os Illuminati conceberam para
concretizar seu objetivo de conquista mundial é tão simples quanto eficiente. Ao
longo do caminho para o cumprimento do objetivo final esse plano tem sido
adaptado pelos banqueiros internacionais e seus camaradas de armas em todo o
mundo para amealhar vastas fortunas em patrimônio. Como veremos, a implementação
do plano foi tão bem executada que ele freqüentemente recebe o aplauso até mesmo
daqueles que estão sendo destruídos. O plano deles pode ser chamado de Renovação
Urbana.
Existem três tipos de pessoas no mundo:
1. Aquelas que fazem as coisas acontecer;
2. Aquelas que observam as coisas acontecerem
e
3. Aquelas que ficam se perguntando o que
aconteceu.
A vasta maioria da humanidade encontra-se nas
duas últimas categorias. A maioria tem "olhos para ver", mas não enxerga o que
está acontecendo. A maioria tem "ouvidos para ouvir", mas não compreende o que
está acontecendo — LOCALMENTE, NACIONALMENTE, ou INTERNACIONALMENTE.