Nos
dias de hoje, a manipulação da sociedade tem ficado cada vez mais
forte e frequente, a ignorância e a recusa para entender alguns dos
assuntos apontados aqui mesmo neste blog, só mostra ainda mais como
este trabalho intenso de controle mental a nível mundial está a todo
vapor na mente de muitas pessoas. Como mostrando em As 25 Regras da Desinformação – Você é um Desinformador?
sobre as técnicas de desinformação usada por algumas pessoas, grupos e
Elite, abaixo você irá ver e entender um pouco sobre as 10 estratégias
de manipulação através da mídia para manter o público alienado,
escrito pelo linguista Noam Chomsky .
1 – A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO
O
elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que
consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e
das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a
técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de
informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente
indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos
conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da
psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção
do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada
por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado,
ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros
animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranquilas')".
2 – CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES
Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação"
prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o
mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar
que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar
atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de
segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma
crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso
dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3 – A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO
Para
fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la
gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira
que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram
impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo,
privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa,
salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que
haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só
vez.
4 – A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária",
obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É
mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato.
Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida,
porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente
que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício
exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para
acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação
quando chegue o momento.
5 – DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE
A
maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso,
argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas
vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de
baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar
enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por
quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a
idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela
tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também
desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou
menos de idade”.
6 – UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO
Fazer
uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto
circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos
indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite
abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar
idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos.
7 – MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A
qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a
mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância
que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja
e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores”.
8 – ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.
9 – REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE
Fazer
o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria
desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas
capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o
sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que
gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da
sua ação. E, sem ação, não há revolução!
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM
No
transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm
gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas
possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à
neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um
conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como
psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo
comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na
maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder
sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
Fonte
Revellati Online