O propósito de Deus

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Os decretos de Deus se relacionam com todas as coisas futuras, sem exceção: o que quer que seja feito no tempo, foi pré-ordenado antes de iniciar-se o tempo.
O propósito de Deus dizia respeito a todas as coisas, grandes e pequenas, boas e más, conquanto, com referência a estas, devemos ter o cuidado de afirmar que, se bem que Deus é o Ordenador e Controlador do pecado, não é o seu Autor do mesmo modo como é o Autor do bem. O pecado não poderia proceder de um Deus santo por criação direta e positiva, mas somente por permissão decretatória e ação negativa.
 O decreto de Deus é tão abrangente como o Seu governo, estendendo-se a todas as criaturas e a todos os eventos.
Relaciona-se com a nossa vida e com a nossa morte, com o nosso estado no tempo, bem como na eternidade. Como Deus faz todas as coisas segundo o conselho da Sua vontade, ficamos sabendo por Suas obras em que consiste (ou consistiu) o Seu conselho, assim como julgamos a planta de um arquiteto inspecionando o edifício que foi construído sob sua direção.

Deus não decretou meramente criar o homem, colocá-lo na terra, e depois deixá-lo entregue à sua própria direção descontrolada; antes, fixou todas as circunstâncias da vida dos indivíduos, e todas as particularidades que a história da raça humana compreende, desde o seu início até o seu fim. Ele não decretou simplesmente o estabelecimento de leis gerais para o governo do mundo, mas dispôs a aplicação dessas leis a todos os casos particulares.
 Os nossos dias estão contados, como contados estão os cabelos das nossas cabeças. Podemos entender a extensão dos decretos divinos pelas distribuições providenciais, mediante as quais eles são executados. Os cuidados de Deus alcançam as criaturas, mais insignificantes e os mais diminutos eventos, como a morte de um pardal e a queda de um fio de cabelo.
Pense sobre isso.
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