Multidões estão nas mandíbulas dos falsos pastores.

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Multidões estão nas mandíbulas dos falsos líderes, ou seja, dos açougueiros. Esses açougueiros mantêm uma aparência de cordeiro, pois sabem que isso é de suma importância para ser bem sucedido no ataque às ovelhas. Eles sabem que para devorar o máximo possível, precisam ludibriar o melhor que podem para ficar sob a capa do disfarce. Por isso pregam pensamento positivo, incubação da bênção, cura interior, auto-estima, neurolinguística, força criadora e confiança em si mesmo. Mas, na verdade, eles vivem em função do Mamon e para o Mamon, por isso esfoliam as ovelhas. São como quem arranca a pele, espedaçam os ossos e extirpam a carne. Após a dissecação, dizem às ovelhas moribundas: “Oferte seu carro que Deus lhe dará um zero”.
Na visão da maioria a melhor igreja nos dias atuais é aquela em que os dízimos e ofertas crescem exponencialmente; o pastor é um tiozão amoroso de voz aveludada, de sermões edulcorados, deleitáveis e cheios de promessas e de consolação; tem figurões na membresia: jogadores de futebol, campeões de olimpíadas, humoristas famosos, empresários, políticos, cirurgiões renomados; é repleta de encontrões sociais: chás das 17:00 horas das senhoras, feijoadas, bazares, futebol da mocidade, gincanas, desenhos animados para a garotada, balcão de tatuagens, sorteios e bingos. Tudo isso passa a imagem de uma igreja ativa e viva, mas está morta. Além disso, no palácio dos palhudos-açougueiros tudo é gaiato, tudo é festeiro, tudo é sorriso. Ninguém leva a sério a seriedade do Evangelho. Na verdade, o palácio dos palhudos-açougueiros é a clínica do Dr. Sorridente. Com seu sorriso anacâmptico o Dr. Sorridente consegue que sua vontade na igreja prevaleça sobre a vontade de Deus.

Uma igreja somente tem o direito de se chamar igreja de Cristo e para Cristo quando ela vive para o louvor da glória de Deus e alimenta suas ovelhas com a santa, pura e inerrante Palavra de Deus. O verdadeiro ministro do Evangelho não se vende, não se aluga, não se amordaça, não consegue falar de si mesmo. É como o apóstolo Paulo: “Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (I Co 2:2).

A Palavra de Deus nos exorta a ficarmos vigilantes contra aqueles que querem nos enganar com palavras fingidas (2 Pe 2:3). O exercício constante e persistente do discernimento espiritual nos permite separar o verdadeiro do falso.

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