“...Vede que ninguém vos engane.” (Mateus 24.4).
Isto é cuidado! Vigiai! Protegei a vossa fé!
“ porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos.” (Mateus 24.5).
Já houve tempo em que muitos se auto-proclamaram o Messias. O desenvolvimento acelerado da Ciência e da tecnologia tornou o ser humano mais racional. Com isso, os “messias” foram minguando e tomando outras formas.
Não obstantes, o mesmo espírito enganador continua operando e promovendo todos os tipos de enganos. Novas doutrinas têm surgido no meio dos evangélicos, inclusive doutrinas que supostamente facilitam a entrada no Reino dos Céus.
E quem não teve um encontro pessoal com o Senhor Jesus, ou seja, não nasceu da água e do espírito, jamais vai conseguir discernir o falso do verdadeiro. Infelizmente estes são facilmente arrebanhados, manipulados e preservados para o lago de fogo.
“Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores.” (Mateus 24.1-8)
É extremamente importante notar nesta mensagem profética o seu endereço: não foi dirigida aos fariseus ou escribas, muito menos aos incrédulos, mas especialmente aos discípulos. Pessoas fiéis e sinceras, que procuram andar de acordo com a palavra de Deus.
Os versículos não tratam da destruição do Templo reerguido por Herodes, mas apontam três períodos de tempo, os quais dizem respeito aos sinais da Segunda Vinda do Senhor Jesus.
O primeiro tempo está no versículo 6: “E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim.”
A guerra entre os estados Unidos e o Iraque não é o fim. É bem possível que ela seja um sinal do princípio do fim, quem sabe se na mesma região onde teve início à humanidade, temos o início do fim dela? Mas que o tempo tratado nesta profecia se refere aos dias atuais disto não tenho a menor dúvida!
Durante toda existência humana, sempre se ouviu falar em guerras e rumores de guerras. Mas nas guerras de épocas passadas não havia qualquer risco para toda a humanidade.
As batalhas eram travadas em pontos isolados da Terra, e não tinham capacidade de atingir todas as nações, já que o poder de destruição das armas era limitado apenas àqueles locais.
Hoje há bombas de nitrogênio, além das atômicas, capazes de varrerem da face da Terra nações interias; há armas químicas, cujo poder de destruição é inimaginável; há armas biológicas, que disseminam doenças e enfermidades mortais, sem limite de ação.
Em outras palavras, se as armas estocadas forem colocadas em uso, a raça humana simplesmente será varrida da face da Terra. Por causa disso, a profecia não se aplica aos conflitos anteriores.
Quando os países membros da ONU, Organização das Nações Unidas, reúnem-se para tratar de assuntos de segurança, sabem perfeitamente dos riscos de qualquer conflito.
Por menor que seja uma guerra, hoje, há o perigo de se desencadear uma Terceira Guerra mundial e, conseqüentemente, a destruição da humanidade. Portanto, ao falar profeticamente em guerras e rumores de guerras, o Senhor Jesus está Se referindo diretamente ao nosso tempo.
“Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores.” (Mateus 24.7-8)
O levantar de nação contra nação e reino contra reino diz respeito à Terceira Guerra Mundial.A partir do momento em que as nações ou reinos se levantarem entre si, não haverá mais paz em nenhum lugar do mundo. A terceira guerra mundial marcará o segundo tempo, ou a segunda fase do sinal da segunda Vinda de Nosso Senhor Jesus. Mas ainda não é o fim, apenas o princípio das dores.
“Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.” (Mateus 24.9-11)
É extremamente importante ter consciência dos fatos que acontecerão durante o princípio das dores. O Senhor Jesus adverte os seus discípulos com respeito às tribulações pelas quais eles passarão: “Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações...” (Versículo 9)
Durante o período de grande agonia da humanidade, imposto pela próxima guerra mundial, é certo que os verdadeiros cristãos serão colocados como bodes expiatórios. Eles serão acusados injustamente de promoverem o sentimento de culpa pelo pecado, as separações familiares, as discórdias com os demais religiosos, enfim, serão usados mil argumentos para a promoção da perseguição aberta.
Por enquanto, mudanças nas leis estão sendo trabalhadas, apara tentar impedir o crescimento do Reino de Deus. Aliás, esse mesmo ardil já tem sido promovido pela Babilônia. Não é à toa que uma nova Bíblia está sendo produzida, de forma a agradar “gregos e troianos”.
A história registra que, no tempo do Império Romano, verdadeiros cristãos foram feitos de bodes expiatórios para livrar a pele dos “Neros”. E os mesmos espíritos imundos daqueles tempos estão agitando nos “Neros” de hoje.
Chama atenção o fato de que além de os cristãos serem atribulados e mortos, eles também serão odiados de todas as nações, conforme o versículo 9.
Os verdadeiros discípulos do Senhor Jesus jamais serão bem-vindos em lugar nenhum do planeta. Claro! Uma vez que não pertencem a este mundo, não fazem parte das suas ignomínias, obviamente serão odiados por ele!
Na verdade, o nascido de Deus é como Abel. Sua vida no altar de Deus evidencia sua diferença daqueles que são como Caim. A inveja dos possuídos pelo espírito de Caim faz com que eles sejam perseguidos e assassinos dos nascidos de Deus.
“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todos as nações. Então, virá o fim.” (Mateus 24.12-14)
Uma vez os nascidos do Espírito, ou o sal da Terra, ou a luz do mundo, sendo caçados e mortos como animais, o mundo será plenamente possuído pelos espíritos imundo.
Os valores morais darão lugar às iniqüidades e o amor se esfriará de quase todos. Exceto daqueles que o Senhor mantiver no mundo, como última esperança
É muito provável que o quadro aqui desenhado esteja iniciando, pois a multiplicação da iniqüidade já tem esfriado o amor de quase todos.
E o amor aqui tratado não se refere ao tão divulgado através de versos, prosas e canções. Trata-se daquele referido nos dois primeiros garndes mandamentos: amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo.
O próximo é aquele que está próximo de nós.
Então virá o fim!