Não há ninguém que ouça a minha dor,
O meu lamento invade o coração,
A minha tristeza se esconde da humilhação,
A minha fraqueza me tira a esperança,
Pois mesmo sendo tão frágil criança
Não há uma só mão que defenda em gratidão,
E possa estancar o sangue da minha dor.
O meu lamento invade o coração,
A minha tristeza se esconde da humilhação,
A minha fraqueza me tira a esperança,
Pois mesmo sendo tão frágil criança
Não há uma só mão que defenda em gratidão,
E possa estancar o sangue da minha dor.
Meus ossinhos perfuram a minha pele,
E quando abro os olhos para o horizonte
E não vejo ninguém se compadecer de mim.
Agarro por entre meus dedos a terra ardente,
Ouço até o meu ranger de dentes,
Faço de tudo para esquecer a minha dor.
Mas quando o sol se despede da lua,
O sereno cobre a minha esperança,Que crime cometi para sofrer tanto assim?Autor:
Alves Bezerra