Só com o amor de verdade a gente se sente à vontade: não é preciso fazer tipo, tomar cuidado com o que fala nem fazer grandes malabarismos para conservá-lo. O amor de verdade é auto-conservante.
Assim como alguns tipos de fornos, o amor de verdade é também auto-limpante. Ele não retém poeiras do passado, ele perdoa, conserva-se limpo e – a melhor de suas qualidades! – não é escorregadio, não provoca tombos nem ferimentos.
O amor de verdade não exige roupas de marca, dispensa gravatas, barba bem feita, cabelos arrumadinhos e sufocantes maquilagens.
O amor de verdade não entra em sua vida porque você é do tipo magro ou gordo: ele não usa balança para escolher um limite de peso. Ele não vê gordura, ele não vê ossos!
Ele também não escolhe idade. Números, para ele, são detalhes insignificantes, rugas ou “pneuzinhos” ele não conhece nem de ouvir falar.
O amor de verdade vai além da aparência, da condição social, do poder aquisitivo, das afinidades e das convenções do mundo. Ele está acima disso tudo!
Ele permite que sejamos quem de fato somos, não é exigente, não cobra, não faz chantagens, não compara nem abandona.
Por ser de verdade, ele se basta, é auto-suficiente e, com ou sem a presença do outro, ele se mantém ali, como um cão fiel à espera do seu dono. Ele nunca vai embora.
É difícil para um ser comum entender o amor de verdade. Só pessoas muito especiais e sensíveis são capazes de reconhecê-lo e, se um ser comum der de cara com o amor de verdade, poderá ter até a mesma reação que teria ao ver um OVNI (objeto voador não identificado).
Dê mais uma espiadinha nas qualidades aqui relatadas. Há muito mais a dizer sobre o amor de verdade, mas isso se estenderia pela eternidade.
Se para você há alguém que se mostra assim, você encontrou o que a maioria chama de impossível: o amor de verdade está em sua vida!