Pequenas igrejas, grandes negócios
Uma brasileira, que foi morar no Japão, há alguns anos, relata, no site abaixo, o que nossos patrícios evangélicos amargam no país do sol, quando se entregam nas mãos dos ambiciosos pastores neopentecostais, que para ali têm ido com o objetivo precípuo de inaugurar pequenas igrejas, nas quais faturam gordos dízimos e ofertas.
Ela diz que os tais pastores exigem dos membros de suas igrejas 10% da renda bruta, além das ofertas “voluntárias”. Seu marido ganha o equivalente a 5.000 Reais, dos quais os tais pastores levam uma boa parte, deixando o insuficiente para manter decentemente sua numerosa família, num país onde a vida é caríssima.
Aqui no Brasil, diz ela, seu marido era membro de uma igreja batista séria, mas ao chegar no Japão tornou-se membro de uma dessas igrejas malaquianas, por falta de opção. Os pastores dessas igrejas fazem tal lavagem cerebral nos membros de suas comunidades que eles deixam de comprar o essencial para o lar, a fim de entregar-lhes o que deles se exige.
Ela conta que tentou seguir o marido e o filho de 18 anos, indo aos cultos semanais, mas desistiu, de tão revoltada com o que se passa ali dentro dessas igrejas de língua portuguesa. Pelo visto, esses pastores vão para o exterior confiando na carência afetiva, familiar e nacional dos nossos pobres patrícios, conseguindo amealhar gordas fortunas, em pouco tempo.
Ela conta que teve câncer uterino, deixou de trabalhar, a vida se tornou cada vez mais difícil no lar, mas, mesmo assim, seu marido continuou entregando o dízimo, deixando faltar coisas necessárias no lar. Conta que os pastores usam Malaquias 3 o tempo inteiro, convencendo os membros de suas igrejas a entregarem o que têm e o que não têm, deixando a família de nove membros com as suas contas atrasadas. Os membros são obrigados a participar de encontros (3 dias) secretos, sem direito a conversar com outros participantes, sendo obrigados a ouvir, o tempo inteiro, as pregações dos pastores brasileiros, especialmente contratados para lhes fazer lavagem cerebral.
Num desses encontros, em dado momento, não suportando mais a hipocrisia dos tais pregadores, ela fingiu estar possessa, a fim de ver a reação deles. Diz que foi hilário. (Eu também já fiz isso em certa igreja malaquiana e me diverti muito!)
No último dia do tal encontro (deve ser o G-12) ela conta que os participantes desse “retiro” foram obrigados a fingir que estavam sendo pregados numa cruz, permanecendo parados, com os olhos fechados e os braços abertos, por tempo suficiente para ficarem hipnotizados, escutando o que os tais pastores iam pregando. Ela diz que os tais pastores andam em carros de luxo, comprados a peso de ouro, à custa dos pais de família que lhes ficam subordinados espiritualmente.
Os jovens são obrigados a comprar centenas de CDs de música “gospel”, em ritmo de rock, com letras ditas evangélicas, e que esses cânticos vão hipnotizando cada dia mais a juventude que escuta esse tipo de música.
Conta que o marido e os filhos já não conseguem dialogar, pois ninguém respeita ninguém no lar, somente valendo o que os tais pastores ensinam, sendo estes como deuses para os membros de suas igrejas.
Ela conta que só não deu ainda um basta em seu casamento porque é mãe de sete filhos, sendo cinco ainda pequenos, mas que sua cabeça está a ponto de explodir, de tanto sofrimento moral causado por esses pastores gananciosos, que destroem as famílias brasileiras em seu próprio benefício. Ela pede socorro!
http//www.dantas.com/realidadebr/depoimentos/pign.htm
Depois disso, ainda existem milhares de crentes tolos, aqui no Brasil, que me criticam porque eu condeno as igrejas malaquianas, com os seus gananciosos pastores fazendo a cobrança do dízimo, hem?
Que os crentes leiam o Evangelho de Paulo Apóstolo, com o desejo de aprender a verdade que liberta desse tipo de gente gananciosa. Que levem uma vida reta, pagando suas contas em dia, evitando qualquer tipo de imoralidade, pois os dias sãos maus e precisamos manter nossas mentes incontaminadas desse tipo de evangelho espúrio, cujos pregadores só têm como objetivo o enriquecimento ilícito... Que se dêem ofertas, quando se puder dar.
Lembrem-se: qualquer pastor que exige a entrega do dízimo é um ladrão... Não o membro da igreja que o sonega. Deus não precisa do dízimo, mas que o crente viva em sinceridade e retidão.
Quanto mais dízimos recebidos, mais malas milionárias a serem transportadas entre um e outro aeroporto do país.