Eis-me aqui, envia-me a mim

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Quando Isaías ouviu o chamado de Deus, respondeu imediatamente: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6:8). Note que Isaías respondeu ao chamado antes de saber os detalhes da tarefa (veja também Hb 11:8).
Isaías não respondeu porque acreditava que tinha em si mesmo os dons e talentos necessários ou porque sabia que faria um bom trabalho. Ele respondeu não porque se tratava de uma tarefa atraente (ele nem mesmo sabia qual era a tarefa). Isaías respondeu porque sabia que, embora ele fosse indigno, Deus é digno. Embora fosse impotente, Deus é todo-poderoso. Embora pudesse ser uma missão que ele não teria escolhido para si mesmo, era uma missão que Deus havia escolhido para ele.
Leia a Grande Comissão de ir e ensinar a todas as nações – talvez a comissão mais importante em todas as Escrituras (Mt 28:18-20). Leia cuidadosamente a primeira parte dessa comissão. Por que esta é uma parte importante que não devemos omitir?
O “portanto” é crítico. A única razão por que podemos sair e ensinar a todas as nações é porque vamos no poder dAquele que tem toda a autoridade no Céu e na Terra. Se tivéssemos somente nossa própria força, não poderíamos sair. Se confiássemos unicamente em nossas próprias habilidades, não poderíamos ir. Nossa missão é impulsionada por Jesus, que possui “toda autoridade” no Universo (veja At 17:28; Hb 1:2; Cl 1:16).
Se estivermos dispostos, Deus nos concederá o poder de que precisamos para cumprir a missão que nos dá. Ele purificou os lábios impuros de Isaías (Is 6:7); deu a Maria o Espírito Santo e “o poder do Altíssimo” (Lc 1:35); Jesus orou por Pedro (Lc 22:32); ungiu Saulo com o Espírito Santo (At 9:17, 18); colocou palavras na boca de Jeremias (Jr 1:9). Devemos esperar algo menos para nós mesmos, agora, neste tempo decisivo da história da Terra?

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