Por Gério Ganimedes
Centenas, senão
milhares de pessoas que acreditam que somos visitados por seres de outros
mundos, anseiam e pensam não saber como reagir no caso de um contato direto com
extraterrestres ou até mesmo simplesmente visualizando a distância um veículo
alienígena. Cada um de nós reage de forma diferente, quando confrontado com o
desconhecido, então mesmo aqueles que acreditam que existam raças originárias de
outros planetas, temem de como reagiriam num contato imediato de terceiro grau
(contato com seres oriundos de outros planetas).
Vivemos numa
realidade constitucionalizada, com leis, regras e padrões sociais que não
permitem abrir esta “lacuna além da
imaginação”, no entanto este momento pode estar para acontecer com qualquer
ser vivente neste planeta que, segundo cientistas, não é o único no universo, a
ter sido premiado com vida. Muitas vezes por estarmos sendo diariamente “minados” por notícias e vídeos falsos
de “discos voadores” e outros Objetos
Voadores Não Identificados, começamos a andar para trás, no que se refere à
credibilidade desta que ainda é uma pseudociência – Ufologia. A cada passo para
trás, inevitavelmente, nasce um novo cético ou se não nasce, reforça os
argumentos daqueles que não acreditam em vida além da Terra. Esta espera
interminável tornou-se para muitos uma espécie de catalisador da descrença e um
regresso à idade média da ufologia. Assim como no mundo tecnológico, estamos
atravessando um período de estagnação, sem qualquer avanço na área de
descobertas ou relatos significativos de aparições de ÓVNIS Se corrermos através dos meios que desenvolvem
o assunto, como blogs, sites e revistas, perceberão que nada de novo ou de real
significado tem sido mostrado. Os temas abordados convergem sempre para
pequenos pontos luminosos no céu, luzinhas que piscam em montanhas, reflexos
entre nuvens e isso sem falar dos falsos vídeos e fotos manipuladas
digitalmente. Resumindo - nada de concreto está acontecendo. O resultado disso
é um desânimo generalizado daqueles que correm ávidos atrás de um acontecimento,
mas que acaba por ficar apenas na imaginação. Muitos já decepcionados com este “hiato” regressam ao seu mundo normal e
até esquecem que algum dia, ficou esperando ansioso por uma nova matéria sobre
aparições de luzes e ÓVNIS que pudessem significar a visita de seres
extraterrestres ao nosso mundo. Mas o
que está acontecendo com a ufologia?
O que acontece
com aquilo que não pode ser provado? É arquivado. Processo encerrado. Por isso,
muitas nações que tinham divisões especiais para tratar do assunto ÓVNI,
encerraram os projetos e divisões especializadas. Pela mesma razão.
Efetivamente, nada de novo aconteceu que pudesse significar perigo a uma nação,
logo, não existe a necessidade de preocupar-se. Não pense que estamos sendo
afetados pelo mesmo “desânimo”, muito
pelo contrário, mas vocês concordarão comigo que as matérias apresentadas
atualmente sobre ufologia estão repetitivas e cansativas, sem sair do lugar ou
avançar em qualquer direção. Penso que devemos mudar a proposta, mudar a
pesquisa, mudar a forma de avaliar os eventos. Devemos ser mais exigentes no
que tange aos fatos, porque senão, inevitavelmente cairemos na repetição,
gerando uma sensação de frustração do tipo: “se
nada
de novo acontece é porque nunca deve ter existido ou existirá. Tudo não
passa de imaginação humana com o objetivo de alimentar uma carência - a
de não estarmos
sós, ou para não nos sentirmos solitários na imensidão do universo”. Penso que devemos reinventar a ufologia,
criar novas regras, diretrizes e uma ótica de análise mais prudente, estudar
eventos que deixaram registros significativos e analisar profundamente os
materiais que circulam na mídia informal, para que antes de contribuir com a
disseminação de “virais” sejamos os
administradores da informação, baseada exclusivamente em fatos comprovadamente
reais. Se nós, divulgadores e pesquisadores da matéria não fizermos isso o
efeito colateral será unicamente o descrédito total.
Fiquem
bem
Texto:
Gério Ganimedes
Colaboração:
Rosana Ganimedes
Gério Ganimedes
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