Educar
os filhos não é uma tarefa fácil e os pais têm muitas dúvidas sobre o
uso do castigo na correção do comportamento das crianças. Deve-se
puní-las? Isso realmente surte efeito? Quando é preciso repreender e
qual a melhor forma de fazer isso? Para esclarecer estas e outras
dúvidas, a psicóloga do Colégio Humboldt, Karin Kenzler, dá algumas
dicas aos pais.
A profissional explica que, por volta dos três anos, começa a educação propriamente dita. “A partir desta idade é preciso cultivar o hábito do diálogo, explicar o motivo das coisas. Sempre existe um ‘porquê’ e é preciso explicar mesmo que a criança ainda não entenda”, afirma. É necessário explicar as razões das situações. Por exemplo, dizer que ele pode jogar vídeo game, mas depois da aula; que se não estudar, não aprenderá, etc. Por volta dos 10 / 12 anos, os pais perdem um pouco do poder autoritário e diálogo ganha mais força. A partir desta idade, a forma de ensinar precisa ser por meio da conversa. “Por isso, a importância de entrosamento com elas desde cedo. A proibição não tem peso, perde eficiência com o tempo. O diálogo só traz ganhos”, relata.
Cultivar este hábito na pré-adolescência é mais complicado, mas ainda possível. A psicóloga conta que o melhor é se tornar amigo da criança e educar criando um espaço para a reflexão e construção conjunta de uma solução. “Primeiro vem a advertência verbal, depois uma bronca e, por último, o castigo. Este deve vir no final e o pequeno deve compreender os reais motivos por estar sendo punido. O mais importante é que a repreensão deve estar vinculada ao fato original”, afirma. Normalmente, os pais usam o castigo como ameaça, como, por exemplo, “se você tirar nota baixa em matemática, vai ficar sem jogar vídeo game” ou “se você não jantar, não vai comer sobremesa”. O objetivo é explicar o motivo de cada situação.
O principal conselho é tornar-se companheiro do seu filho para quebrar qualquer bloqueio que exista. “Converse, fale mais sobre o seu trabalho e projetos. A tendência é que a criança se abra com você. Explique os motivos: a conseqüência de não estudar é receber bronca, anotação na agenda, ficar de recuperação e repetir de ano. Se não cultivar amizades, ficará isolado O sentido de comer verdura é a importância para o desenvolvimento saudável, etc.”, explica. Por meio disso, a principal meta é ensiná-la a refletir e a lidar com frustrações.
Também deve-se averiguar as condições das crianças de cumprirem certas tarefas propostas. “Não basta apenas exigir nota, é preciso perceber se o aluno consegue alcançar este objetivo. Se não, ele precisa de ajuda e não de castigo”, relata. Em muitas ocasiões, a punição serve como meio para os pais exporem a sua ira e não para educar e a criança dificilmente aprende com este método. “Dar limites é amor. Dar castigo é raiva. Nestes casos, quando a repreensão não vem com intenção de ensinar, só machuca e não constrói. É necessário cuidar do resgate da relação e compreender que errar é humano” finaliza Karin. Após a bronca também é importante que o adulto procure consertar isso, fazer as pazes. Fazer com que as coisas fiquem bem novamente.
http://www.publikador.com/
A profissional explica que, por volta dos três anos, começa a educação propriamente dita. “A partir desta idade é preciso cultivar o hábito do diálogo, explicar o motivo das coisas. Sempre existe um ‘porquê’ e é preciso explicar mesmo que a criança ainda não entenda”, afirma. É necessário explicar as razões das situações. Por exemplo, dizer que ele pode jogar vídeo game, mas depois da aula; que se não estudar, não aprenderá, etc. Por volta dos 10 / 12 anos, os pais perdem um pouco do poder autoritário e diálogo ganha mais força. A partir desta idade, a forma de ensinar precisa ser por meio da conversa. “Por isso, a importância de entrosamento com elas desde cedo. A proibição não tem peso, perde eficiência com o tempo. O diálogo só traz ganhos”, relata.
Cultivar este hábito na pré-adolescência é mais complicado, mas ainda possível. A psicóloga conta que o melhor é se tornar amigo da criança e educar criando um espaço para a reflexão e construção conjunta de uma solução. “Primeiro vem a advertência verbal, depois uma bronca e, por último, o castigo. Este deve vir no final e o pequeno deve compreender os reais motivos por estar sendo punido. O mais importante é que a repreensão deve estar vinculada ao fato original”, afirma. Normalmente, os pais usam o castigo como ameaça, como, por exemplo, “se você tirar nota baixa em matemática, vai ficar sem jogar vídeo game” ou “se você não jantar, não vai comer sobremesa”. O objetivo é explicar o motivo de cada situação.
O principal conselho é tornar-se companheiro do seu filho para quebrar qualquer bloqueio que exista. “Converse, fale mais sobre o seu trabalho e projetos. A tendência é que a criança se abra com você. Explique os motivos: a conseqüência de não estudar é receber bronca, anotação na agenda, ficar de recuperação e repetir de ano. Se não cultivar amizades, ficará isolado O sentido de comer verdura é a importância para o desenvolvimento saudável, etc.”, explica. Por meio disso, a principal meta é ensiná-la a refletir e a lidar com frustrações.
Também deve-se averiguar as condições das crianças de cumprirem certas tarefas propostas. “Não basta apenas exigir nota, é preciso perceber se o aluno consegue alcançar este objetivo. Se não, ele precisa de ajuda e não de castigo”, relata. Em muitas ocasiões, a punição serve como meio para os pais exporem a sua ira e não para educar e a criança dificilmente aprende com este método. “Dar limites é amor. Dar castigo é raiva. Nestes casos, quando a repreensão não vem com intenção de ensinar, só machuca e não constrói. É necessário cuidar do resgate da relação e compreender que errar é humano” finaliza Karin. Após a bronca também é importante que o adulto procure consertar isso, fazer as pazes. Fazer com que as coisas fiquem bem novamente.
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