Matt Barber
“Quando os justos florescem, o povo se alegra; quando os ímpios governam, o povo geme.” (Provérbios 29:2 NVI).
Os Estados Unidos estão gemendo porque os ímpios estão governando.
Aliás,
sob o governo do presidente Barack Obama, a principal exportação dos
EUA se tornou a imoralidade. A perversão sexual, o assassinato de bebês
em gestação, a redistribuição de riquezas e outros males foram
desinfetados e propagandeados como “direitos humanos fundamentais.”
Por
isso, quando esse presidente arrogante estiver na ONU e condenar as
nações que se recusam a adotar sua marca especial de relativismo pagão,
não deveríamos ficar surpresos se essas nações rechaçarem.
E estão rechaçando mesmo.
Sem
dúvida, além de provocar muito mal-estar no povo americano, a obsessão
febril de Obama “de chamar o mal de bem e o bem de mal” está igualmente marginalizando cada vez mais os EUA no mundo inteiro.
Sob
a liderança trágica desse homem que só pensa em si mesmo, os Estados
Unidos, embora nunca tenham sido perfeitos, agora se parecem menos com a
“cidade brilhando na colina” e mais como a Grande Prostituta da
Babilônia na Bíblia. Uma nação que outrora permaneceu sozinha como o
guia moral do mundo agora lidera o ataque desprezível para infectar
nosso planeta privilegiado com seus próprios vírus de iniquidades.
E o mundo está rechaçando.
Por
exemplo, ultimamente tem havido muito choro e ranger de dentes entre os
grandes meios de comunicação — e outros círculos da “tolerância”
intolerante — nos EUA por causa dos esforços bem sucedidos de vários
governos estrangeiros de lutar contra a maré de propaganda LGBT dentro
de suas próprias fronteiras soberanas.
A
Rússia, a Índia, a Croácia, o Peru, a Jamaica e até a Austrália, por
exemplo, junto com outras nações, estão agora agindo para se vacinarem
contra o câncer de rápida metástase do relativismo sexual.
Tendo
testemunhado, de longe, os resultados venenosos de tal propaganda aqui
nos EUA (a hipersexualização das crianças, a desconstrução do casamento
natural e da família, a propagação desenfreada de doenças sexualmente
transmissíveis, a perseguição religiosa e problemas semelhantes), parece
haver um reconhecimento emergente no mundo inteiro de que a radical
agenda LGBT — uma das causas favoritas de Obama — não é sobre garantir
“direitos humanos,” mas, em vez disso, é sobre decretar iniquidades
morais.
O
mundo está vendo que forçar os outros a “tolerar” — aliás, celebrar —
libertinagem irrestrita, sob penalidades legais, é tão prejudicial à
sociedade como tal libertinagem é prejudicial para os que a praticam.
O
mundo tem olhado para os Estados Unidos em busca de liderança moral,
mas tem visto que essa liderança está em falta entre os americanos. O
clima sob Obama ficou tão ruim, aliás, que o líder russo Vladimir Putin
se sente encorajado a reivindicar o manto do líder moral mundial — uma
honra maravilhosa que até agora pertencia à velha nação americana.
O jornal DailyMail
noticia que, em seu discurso sobre o estado da nação, “Putin buscou
apresentar a Rússia como o árbitro moral do mundo na quinta-feira, ao
mesmo tempo em que bateu forte nos ‘valores não tradicionais’ dos EUA e
sua influência no mundo inteiro.”
A Rússia tem barrado a propaganda LGBT e outras propagandas de anarquia sexual.
“O
sr. Putin defendeu os valores cada vez mais conservadores de seu
governo,” continuou a reportagem, “e condenou a ‘revisão das normas de
moralidade’ no Ocidente e outros lugares.
“‘Essa
destruição dos valores tradicionais que vem da cúpula não só impõe
consequências negativas para a sociedade, mas também é inerentemente
antidemocrática porque é baseada numa noção abstrata e vai contra a
vontade da maioria do povo’, o senhor Putin disse, acrescentando que não
dá para haver benefício para a sociedade tratar o ‘bem e o mal’ de
forma igual.”
Como
é triste que o líder de um governo ateu, num país em que dezenas de
milhões morreram sob o marxismo — outra das causas favoritas de Obama —
está conseguindo ser mais cristão do que os EUA que outrora eram
cristãos.
Enquanto
isso, a pequena nação da Jamaica está entre centenas mais que estão
igualmente sentindo as pressões esmagadoras do governo de Obama e das
organizações aliadas de pressão LGBT. Eles estão também querendo impor
sobre a Jamaica liberdade sexual irrestrita.
De acordo com The Gleaner,
um jornal jamaicano, Peter LaBarbera, presidente de Americanos pela
Verdade sobre a Homossexualidade, recentemente deu uma palestra numa
conferência pró-família ali. LaBarbera “incentivou os jamaicanos a se
fundamentarem em suas convicções cristãs e não se deixarem seduzir por
outros países para repelir as leis antissodomia.”
“Os
Estados Unidos não têm nenhum direito de passar sermão em ninguém sobre
moralidade sexual,” comentou ele. “Os EUA têm abortos desenfreados,
promiscuidade desenfreada, e me coloco, de todo o coração, ao lado dos
jamaicanos e incentivo todos vocês a permanecerem firmes em suas
convicções,” disse ele.
“A
clareza moral dos meus anfitriões pró-família foi animadora, e algo que
nós nos Estados Unidos precisamos aprender e extrair ânimo disso,”
disse LaBarbera em sua volta. “Eu disse a eles: o governo dos Estados
Unidos não tem nada para ensinar a você sobre moralidade sexual, mas
vocês têm muito para ensinar aos americanos!”
“Estamos
observando a Jamaica para ver o que acontece,” concluiu ele, “e creio
que se a Jamaica conseguir resistir e não se prostrar às pressões, vocês
poderão ser um exemplo para o mundo. Vocês não têm necessidade de
seguir ninguém,” LaBarbera encorajou.
Aliás,
com certeza ninguém precisa seguir os Estados Unidos. Não nessa
questão. Menos nações estão adotando o que os EUA estão exportando.
Colocaram um embargo na principal exportação dos EUA.
Embora
os EUA estejam perdidos (mas oro para que não), pareceria que seus
valores tradicionais — valores ainda tido por muitos, até mesmo a
maioria, dos americanos — estão, apesar de tudo, ganhando força em
outros países.
E isso é animador.
Agora, vamos orar para que esses valores, que chegaram às nações através dos EUA, voltem aos EUA através dessas nações.
Traduzido por Julio Severo do artigo do WND: America’s chief export: Immorality
Fonte: Julio Severo