Unindo as Religiões Para Obter a Transformação Global: A Cúpula Mundial de Líderes Religiosos do G8

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Autor: Carl Teichrib, Forcing Change

Um fogo sagrado foi aceso. A Mãe Terra, disseram para nós, precisa ouvir que a amamos. “Vamos então oferecer uma oração de gratidão à Terra. Da Mãe Terra vem tudo aquilo que precisamos para viver… ela nos dá o alimento, a água, os remédios e os ensinos.” Fomos solicitados a realizar privadamente um ritual da água, pois isso daria força à Mãe Terra.

Tudo o que é vivo, até a água, foi explicado para os delegados e observadores, tem o espírito. Fomos então informados que religiosamente falando, “não há somente um caminho, mas muitos caminhos” — e fomos instruídos a ir até o fogo sagrado e invocar os espíritos. Os tambores invocaram o poder do espírito da águia, pois ele traz “o espírito do amor, ele traz visão; a águia carrega nossos desejos e nossas orações. E esse espírito da águia dirá ao Grande Espírito as coisas maravilhosas que estão acontecendo neste encontro.”

E que encontro! Como um observador da Cúpula Mundial dos Líderes Religiosos dos Países do G8, assisti a cerimônia de abertura definir o tom para esse evento notável. O secretário-geral do Encontro de Cúpula, Dr. James Christie — Deão de Teologia na Universidade de Winnipeg — nos deu as boas-vindas como colegas religiosos, afirmando que o mais importante era que oferecêssemos nosso serviço, nosso ser e nossas vidas “para o Deus que conhecemos por tantos e tantos nomes.” [1].

Esta perspectiva multifé estava evidente em todas as cores: swamis hindus com suas longas vestes cor de laranja, membros do Ministério Saudita dos Assuntos Islâmicos vestidos com suas túnicas do deserto, judeus com kipás, clérigos cristãos com seus colares e cruzes penduradas, mantos xintoístas, padres ortodoxos vestidos de preto, uniformes do Exército de Salvação, e líderes bahá’ís e evangélicos em ternos ocidentais. As religiões de todos os cantos do planeta estavam representadas. Mesmo assim, pouquíssimas pessoas já ouviram falar sobre o Encontro de Cúpula Mundial dos Líderes Religiosos do G8, realizado em Winnipeg, na província de Manitoba, no Canadá, de 21 a 23 de junho de 2010.

Em comparação com os encontros de cúpula políticos do G8/G20 que ocorreram dias mais tarde em Toronto e Huntsville, Ontário, a Cúpula dos Líderes Religiosos — o evento religioso oficial e paralelo — foi um assunto que atraiu pouca atenção. O orçamento para a segurança para o evento em Winnipeg foi zero; ninguém incendiou carros ou quebrou vidraças.

Os únicos manifestantes que fizerem protestos foram alguns menonitas que, alguns dias antes do início do encontro, cantaram canções em um parque no centro da cidade. [2]. Na verdade, muitos dos participantes internacionais nunca tinham ouvido falar de Winnipeg antes. [3]. Entretanto, aquilo que ocorreu em Winnipeg provavelmente terá um impacto muito mais real no nível local que do aquilo que ocorreu em Toronto.

Por que digo isto? Por causa das linhas de influência que se propagam da Cúpula dos Líderes Religiosos diretamente até os organismos individuais. É uma estratégia de cima para baixo que garante que as pessoas religiosas se enquadrem e sigam uma estrutura global emergente — um tipo de teologia mundial junto com um sistema internacional de socialismo. E isto vai funcionar, particularmente na comunidade cristã.

LEIA O ARTIGO COMPLETO NO SEGUINTE LINK: http://www.espada.eti.br/cupula.asp

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