É ESTE O INÍCIO DAS DORES? Sumário: -
A REVOLUÇÃO ISLÂMICA – MUÇULMANOS X CRISTÃOS – OS MUÇULMANOS E A NOVA
ORDEM MUNDIAL – MUÇULMANOS X JUDEUS - O TEMPO DOS EVENTOS - PRESSÃO SOBRE ISRAEL
É Este o Início das Dores?
Autor: Gary Kah, Forcing Change, Volume 5, Edição 4. Abril de 2011.
Autor: Gary Kah, Forcing Change, Volume 5, Edição 4. Abril de 2011.
Nota do
Editor: Conheço Gary Kah desde meados dos anos 1990s e, de 1997 a 2001,
integrei sua equipe de pesquisa. Gary e sua família são bons amigos
meus; considero um privilégio conhecê-los pessoalmente.
Gary
trabalhou para o governo estadual de Indiana como um Especialista em
Comércio com a Europa e o Oriente Médio. Enquanto ocupava esse cargo,
ele viajou bastante para o exterior e trabalhou de perto com as equipes
econômicas das embaixadas americanas. Seus livros, En Route to Global
Occupation e The New World Religion, junto com seu boletim de pesquisas,
Hope for the World Update, podem ser adquiridos em sua página na
Internet, em http://www.garykah.org.
Enquanto o Senhor Jesus Cristo estava no Monte das Oliveiras, seus discípulos o abordaram em particular querendo saber quando ocorreria Seu retorno e o fim do mundo. Ele respondeu:
Enquanto o Senhor Jesus Cristo estava no Monte das Oliveiras, seus discípulos o abordaram em particular querendo saber quando ocorreria Seu retorno e o fim do mundo. Ele respondeu:
“Acautelai-vos,
que ninguém vos engane; porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu
sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores
de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo
aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra
nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em
vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores.”
[Mateus 24:4-8]
Surpreendentemente,
as notícias nas primeiras páginas dos jornais hoje espelham essas
palavras de advertência proferidas por Jesus cerca de 2.000 anos atrás. A
enganação espiritual e a apostasia estão por toda a parte e avançam sob
o falso estandarte de Cristianismo. Agitações e rumores de guerras
estão ocorrendo por todo o Oriente Médio. A frequência dos grandes
terremotos está aumentando — seis deles ocorreram em pouco mais de um
ano. Fomes e epidemias estão se propagando por todo o mundo, com
milhares de pessoas morrendo diariamente. O Senhor Jesus nos disse para
não ficarmos alarmados ao vermos essas coisas, porque elas serão o
início de uma sequência de eventos que eventualmente culminará com Seu
retorno.
Entretanto, o Senhor também deixou claro que passaremos por tempos muito difíceis entre agora e esse tempo predito:
“Então vos
hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis
odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos
serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se
odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por
se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que
perseverar até ao fim será salvo.” [Mateus 24:9-13].
Tendo em
vista o momento atual, provavelmente é seguro dizer que o ritmo não irá
diminuir — ele somente aumentará até o fim do caminho. Haverá uma onda
de engano espiritual entre agora e o fim de 2012, e até mais a seguir, à
medida que o cenário para o Anticristo for engenhosamente armado por
meio dos ensinos populares do Movimento Interfé e por um crescente
fascínio pelo misticismo, por seres extraterrestres (demônios) e pelo
ocultismo.
Mais
conflito também pode ser esperado no Oriente Médio e em toda a parte à
medida que o caminho para uma “nova era” estiver sendo preparado. Além
disso, terremotos devastadores certamente atingirão todos os continentes
do mundo, com a América do Norte sendo possivelmente o próximo na fila.
A Costa Oeste, em especial, poderá ser atingida por um forte abalo. Por
quanto tempo mais Deus será misericordioso?
A Revolução Islâmica
De todas as
súbitas mudanças que estão ocorrendo no planeta, os acontecimentos no
Oriente Médio são os mais intrigantes. No espaço de menos de dois meses,
rebelião e violência se propagaram por toda a região. Onde isto tudo
terminará? É esse alegado movimento pela democracia genuíno, como a
mídia quer que acreditemos? Ou, há uma mão oculta orquestrando os
eventos com um propósito diabólico em mente?
Aqui estão algumas coisas a observar nos próximos dias à medida que os eventos continuarem a se desdobrar:
Tome nota
especial de: a) Como os protestos estão afetando os cristãos na região;
b) Se a hostilidade em relação a Israel e aos judeus aumentará; e c) De
que modos esses acontecimentos farão avançar a causa da Nova Ordem
Mundial.
Muçulmanos x Cristãos
A maioria dos ocidentais não sabe, mas a perseguição aos cristãos no mundo islâmico está aumentando.
Embora
nossos governos e a mídia estejam aplaudindo “o movimento rumo à
democracia”, o fato é que a revolução islâmica está produzindo maior
instabilidade e uma perseguição intensificada contra os cristãos. Uma
organização missionária cristã recentemente nos enviou um relatório
confidencial sobre a verdadeira situação no Egito. Vamos omitir os nomes
dos cristãos para proteger a identidade deles, mas aqui estão alguns
excertos do relatório:
“No bairro
Giza, no Cairo, nossa equipe ministerial… enfrentou grandes privações
nos dois últimos meses. O Natal e o Ano Novo foram marcados por ataques à
bomba contra as igrejas. O medo começou a se espalhar nos corações das
pessoas e a famosa atmosfera de reavivamento nas igrejas se transformou
em lágrimas e tristeza. Em seguida aconteceu a revolução, que trouxe
consigo incertezas, mais ataques à bomba contra as igrejas, homicídios e
saques, escassez de alimentos, o precipício de um colapso econômico
total e um sentimento de falta de esperança…”
“A situação
no Egito… mesmo com o estabelecimento de um novo governo controlado
pelos militares é nada mais que uma GRANDE CRISE… O Irã, a Al-Qaeda, e a
Fraternidade Islâmica são conhecidos como sendo as forças que estão por
trás desse levante, bem como da libertação de 15.000 prisioneiros nas
ruas do Egito. Os criminosos estão saqueando e estuprando. Uma mulher
cristã egípcia foi estuprada na frente de seu marido enquanto eles
estavam a caminho da igreja. As igrejas continuam a sofrer ataques à
bomba desde o incidente antes do Natal.”
“Os
protestos, que se alastraram como um incêndio pela Tunísia, Egito, Líbia
e outros países islâmicos, representam a tomada do Oriente Médio e de
partes da África pelo Islã radical, que tentará propagar seu domínio de
forma igualmente violenta por todo o resto do mundo. Ele já atravessou
as fronteiras da América.”
Recebemos
outros relatórios da agressão islâmica contra os cristãos. O seguinte
informe de notícias foi encaminhado para nós por um colega cristão que
vive em Israel, que o recebeu da agência de notícias INN (Israel
National News):
“Muçulmanos
massacram duas famílias coptas no Egito: As notícias de um massacre
islâmico de duas famílias de cristãos coptas vieram do sul do Egito com o
restabelecimento das conexões do país com a Internet, após a
interrupção de uma semana imposta pelo regime em crise. O massacre, que
não é o primeiro no Egito nas últimas semanas, ocorreu em 30 de janeiro
na aldeia de Sharona. De acordo com o relatório, os assassinos
islâmicos, ajudados pelos vizinhos islâmicos dos coptas, tomaram de
assalto as residências das famílias, chegando ao telhado das casas a
partir dos telhados das famílias islâmicas vizinhas. Eles mataram onze
pessoas, incluindo crianças, e feriram seriamente mais quatro pessoas.”
[1].
No início de
março, 13 outras pessoas ficaram feridas e 140 foram mortas em lutas
que ocorreram no Egito como resultado de uma igreja ser queimada pelos
muçulmanos. Surpreendentemente, esse massacre ganhou certa atenção
internacional e a CNN apresentou uma rápida cobertura. [2]. Em todos os
casos que envolvem conflitos entre muçulmanos e cristãos árabes que
conheço, os muçulmanos foram os instigadores e os primeiros agressores.
O
evangelista Franklin Graham, que está envolvido em trabalho ministerial
em todo o norte da África e tem uma compreensão de primeira mão sobre os
objetivos e atrocidades do Islã, advertiu diretamente o povo americano
em uma entrevista em 18 de março para o site NewsMax.com:
“— A
Fraternidade Muçulmana é muito forte e ativa aqui em nosso país… Temos
essas pessoas orientando nossos militares e o Departamento de Estado.
Trouxemos muçulmanos para nos dizerem como criar políticas para os
países muçulmanos. É como um fazendeiro perguntar para uma raposa “—
Como faço para proteger meu galinheiro?”
Quando
questionado se o presidente Barack Obama estava fazendo o suficiente
para proteger os cristãos no próprio país e no exterior, Graham
respondeu:
“— Não,
muito pelo contrário. Os muçulmanos são protegidos mais neste país do
que os cristãos… O presidente tem feito muitas declarações, mas não as
apoia concretamente. Temos de fazer mais para proteger os cristãos no
mundo islâmico. As vidas deles estão em perigo.”
“— No
governo de Hosni Mubarak, no Egito, e na monarquia de Hussein, da
Jordânia, e em outros países com líderes moderados, os cristãos estavam
sendo protegidos…. Onze milhões de cristãos vivem no Egito e temo por
eles, pois se a Fraternidade Muçulmana chegar ao poder, veremos um
grande êxodo de cristãos. A mesma coisa na Tunísia e no Líbano. Temo
pela igreja porque a Fraternidade Muçulmana será uma coisa muito
terrível.” [3].
Os Muçulmanos e a Nova Ordem Mundial
Não é
necessário olhar para muito longe para descobrir a influência de
globalistas proeminentes na Revolução Islâmica. Por exemplo, Mohamed El
Baradei, que foi elevado ao topo do movimento de liberação do Egito para
se tornar seu principal porta-voz, serviu na diretoria do Grupo de
Crises Internacionais (ICG, International Crisis Group) até retornar ao
Egito em janeiro para liderar a revolução. O ICG é uma das organizações
mais pró-governo mundial que existem. Antes de renunciar, para poder
liderar os protestos no Egito, El Baradei trabalhou lado a lado com
outros membros da elite do ICG, incluindo George Soros, Zbigniew
Brzezinski, Javier Solana (uma das figuras mais poderosas na União
Europeia), e Wesley Clark – todos os quais são ferrenhos globalistas.
[4].
Segundo
Michael D. Evans, autor do livro sucesso de vendas Jimmy Carter: The
Liberal Left and World Chaos (Jimmy Carter: A Esquerda Progressista e o
Caos Mundial), “El Baradei apareceu no Cairo somente dois dias após o
início dos protestos e foi nomeado imediatamente negociador pela
Fraternidade Muçulmana.” [5]. Se a “Fraternidade” terminar com o maior
bloco do poder no Egito — o que é quase certo que acontecerá — as forças
da globalização serão capazes de ditar qualquer agenda que elas tenham
em mente. Ainda mais perturbador: Entre os árabes existe um ditado que
diz: “Para aonde for o Egito, para ali irá também o mundo árabe.”
Victor Sharpe, um autor e especialista em Oriente Médio, recentemente analisou a estratégia do Islã radical:
“Seguindo a
proposta dos EUA de eleições ‘livres’ e democráticas em Gaza, um ramo da
Fraternidade Muçulmana (o Hamas) usou o processo democrático para
chegar ao poder, porém depois, lançou imediatamente fora toda a
aparência de democracia ao instituir a opressiva Lei da Sharia e
disparar milhares de foguetes contra as cidades e aldeias de Israel.”
[6].
Agora,
Sharpe argumenta, o governo Obama está levando o radicalismo islâmico ao
próximo nível. Seu artigo intitulado “Obama Sabe Bem o Caos Que
Provocou” não suaviza as palavras ao acusar Obama pela revolução. Ele
escreve:
“Obama não é
bobo; ele planejou isto… Sob o olhar atento de Obama, a verdadeira
revolução democrática contra os mulás no Irã foi suprimida porque o
presidente americano se recusou a apoiar os protestos nas ruas de Teerã.
Em contraste, o mesmo Obama ordenou que Hosni Mubarak deixasse o cargo e
permitisse que os manifestantes no Cairo tivessem eleições livres.”
[7].
Antes da queda de Mubarak, o chefe do escritório do World Net Daily em Jerusalém, Aaron Klein, reportou:
“O regime de
Mubarak acha que Obama está promovendo o avanço da Fraternidade
Muçulmana contra os interesses dos EUA… Eles estão genuinamente tentando
compreender por que Obama está aparentemente apoiando as manifestações
contra o regime.” [8].
Victor Sharpe argumenta:
Victor Sharpe argumenta:
“As
políticas grotescas de Obama fizeram o Líbano cair sob a ocupação
islâmica. Agora, a marionete iraniana, o Hezbollah, controla o governo
libanês. O rei da Jordânia, Abdullah, está sentado sobre um barril de
pólvora e seu trono está sob crescente pressão por parte de membros
violentos da mesma Fraternidade Muçulmana.” [9].
O líder da
Fraternidade Muçulmana na Jordânia, Hammam Saeed, confirmou os objetivos
de sua organização, afirmando que a instabilidade se propagará por todo
o Oriente Médio até que os árabes consigam derrubar os líderes aliados
dos EUA e até que o mundo árabe possa destruir totalmente a nação de
Israel. [10].
Muçulmanos x Judeus
Muçulmanos x Judeus
Nenhuma
outra nação é mais diretamente impactada pela ação dos revolucionários
islâmicos do que Israel, cujos cidadãos estão compreensivelmente
apreensivos com os acontecimentos nos países vizinhos. Jan Markell, um
judeu messiânico e presidente do Olive Tree Ministries, expressa sua
preocupação: “Israel tem o Hezbollah e a Síria ao norte, o Hamas ao
oeste e poderá ter a Fraternidade Muçulmana ao sul, controlando o Egito.
Esta é verdadeiramente uma receita para o desastre.” [11].
Markell continua:
“A
possibilidade amedrontadora é que em vez de ser uma força para a
liberação, esses protestos regionais possam, na verdade, solapar a
democracia e colocar em perigo um por um os aliados pró-Ocidente e
fertilizar o solo para as facções islâmicas no estilo de Khomeini
conquistarem o poder e semearem seus campos de extermínio. Poderemos ver
uma repetição da Revolução Iraniana de 1979 nesses países e, se isso
acontecer, o cenário será horrível para os interesses ocidentais e
israelenses — bem como para as pessoas que se verão vítimas dos banhos
de sangue islâmicos que necessariamente ocorrerão em seguida…”
“Exatamente
como isto terminará é incerto, e que papel Israel terá também é
desconhecido. Como a teoria é que somente haverá paz mundial se os
palestinos tiverem seu próprio Estado, talvez a culpa de tudo seja
lançada sobre Israel. Milhões de muçulmanos no Oriente Médio que
participam nos protestos poderão se voltar contra o Estado Judeu. Com o
ânimo da atual administração americana em relação a Israel, a América
poderá oferecer pouca ajuda.” [12].
O governo
Obama tem pressionado Israel desde o momento em que assumiu. O
presidente Obama está atualmente pressionando Israel a assinar um acordo
de sete anos que fará o Estado Judeu abrir mão de grande parte da
Judeia e da Samaria históricas para a Autoridade Palestina. Como uma
consolação mínima, Israel terá a permissão de arrendar essas terras da
AP durante a duração do acordo.
Esta
proposta foi apresentada oficialmente em novembro de 2010, mas as
negociações já estavam bem adiantadas antes disso. Aaron Klein publicou
um artigo em 1 de setembro de 2010 em que revelou que grandes concessões
já estavam sendo oferecidas por Israel. Reportando de Jerusalém, Klein
escreveu:
“Antes do
início dos encontros de cúpula do Oriente Médio em Washington, o governo
israelense reconheceu publicamente que setores de Jerusalém se tornarão
parte de um Estado Palestino, enquanto que os sítios sagrados serão
governados por um ‘regime especial’.”
Falando em uma entrevista ao jornal israelense Haaretz, o Ministro da Defesa Ehud Barak delineou um acordo com os palestinos:
“Jerusalém
Ocidental e 12 bairros judeus onde residem 200.000 pessoas serão nossos.
Os bairros árabes em que cerca de 250.000 palestinos residem serão
deles.”
“Haverá um
regime especial estabelecido junto com acertos realizados na Cidade
Velha, o Monte das Oliveiras e a Cidade de Davi’, acrescentou Barak.”
[13].
Os
muçulmanos radicais estão conseguindo aplicar pressão sobre Israel de
diversas formas, com a ONU como seu aliado mais confiável e arma
principal contra o Estado Judeu. Considere os seguintes fatos:
Das 175 resoluções do Conselho de Segurança da ONU aprovadas antes de 1990, 97 foram direcionadas contra Israel.
Das 690 resoluções da Assembleia-Geral da ONU votadas antes de 1990, 429 foram direcionadas contra Israel. [14].
Desde 1990, em situações que envolvem tensão entre Israel e a Autoridade Palestina, ou a OLP, toda resolução foi contra Israel.
Nem uma única vez a ONU condenou os palestinos — nem mesmo quando atos de terror foram perpetrados.
Entre os
esforços de Barack Obama e a ONU, a pressão adicional que vem da UE e do
Vaticano (principalmente por trás dos bastidores) e a intensa pressão
que é aplicada pelos países islâmicos, será apenas uma questão de tempo
para que um acordo seja alcançado. A única questão é quando, e como?
O Tempo dos Eventos
Em minhas
viagens durante as últimas semanas, um tópico de discussão favorito
entre os analistas cristãos tem sido sobre o próximo lance de Israel. A
revolução que está em marcha conseguirá se lançar como pró-democracia e
amante das liberdades ao ponto em que Israel na verdade concordará em
assinar um acordo de paz? Ou, irá a revolução levar a uma guerra total
com Israel primeiro — seguida por um tratado de paz com o Anticristo?
Somente o tempo dirá, mas a maioria acredita que haverá guerra primeiro e
que ela terá início em bem pouco tempo (historicamente falando).O Fundo
Carnegie e a Fraternidade Muçulmana
Em 13 de
abril de 2011, o Dr. Nathan Brown, do Fundo Carnegie para a Paz
Internacional, testificou diante do Comitê de Inteligência de Seleção
Permanente da Câmara dos Representantes dos EUA. Sua abordagem foi
direta:
A
Fraternidade está agora na corrente dominante no Oriente Médio e os EUA
deveriam, portanto, tentar ver a Fraternidade como um movimento viável
na região. O seguinte é tirado da visão geral do Fundo Carnegie, a
partir do testemunho do Dr. Brown:
Reconhecer a
maturidade política da Fraternidade: Apesar de suas raízes radicais, a
Fraternidade Muçulmana tem clara e consistentemente renunciado à
violência há décadas e está profundamente comprometida com a
transformação política pacífica. A política e a retórica dos EUA
deveriam refletir essa realidade.
Apoiar a
integração política: Os interesses americanos no Egito são melhor
servidos por meio do desenvolvimento de um sistema político estável e
inclusivo. Para este fim, a Fraternidade deve receber a permissão de
organizar um partido político e disputar eleições, se assim desejar.
Ter uma
visão realista da popularidade da Fraternidade: Embora seja
frequentemente descrita como a força política melhor organizada dentro
do Egito, a Fraternidade é uma organização cautelosa e conservadora que
terá de fazer muitos ajustes para competir com sucesso em eleições
livres e honestas.
“Existe toda
razão para estarmos interessados na miríade de movimentos
(surpreendentemente diversos) da Fraternidade baseados no país, mas não
há razão para temê-la como uma rede global ameaçadora”, concluiu Brown.
O raciocínio
que está por trás disto é que as guerras são eficazes para fazer
avançar a causa do governo mundial, porque grandes transformações
ocorrem mais facilmente durante os tempos de crise. Por exemplo, a
Primeira Guerra Mundial levou à formação da Liga das Nações — o primeiro
passo significativo em direção a um governo mundial. A Segunda Guerra
Mundial resultou na fundação da Organização das Nações Unidas, que
existe hoje na forma de um governo mundial limitado. Se esse padrão se
mantiver, então uma Terceira Guerra Mundial poderá ser usada para levar a
humanidade para a etapa final: um sistema abrangente de governo global —
uma nova ordem mundial política, econômica e religiosa sob a direção do
Anticristo.
Poderá a
atual revolução islâmica levar a esse tipo de guerra? John McTernan,
autor de As America Has Done to Israel, expressa sua opinião sobre a
questão:
“Não vejo
qualquer interrupção com os eventos… O Islã está crescendo e vai se
tornar temível, de forma muito parecida como os nazistas no fim dos anos
1930s. Já adverti antes sobre a possibilidade de os muçulmanos criarem
um califado e isto é exatamente o que está em curso agora. Toda esta
revolução não tem nada que ver com liberdades ou democracia. Os
muçulmanos dirão isto para os esquerdistas e fascistas cegos e
obstinados. Os muçulmanos vão se unir e para um propósito: destruir
Israel e, provavelmente, destruir também o Ocidente.”
Todos os
eventos que estamos testemunhando são voltados para a destruição de
Israel. Talvez não pareça assim agora, mas Satanás está organizando isto
com o objetivo de destruir Israel. Entretanto, Deus está armando uma
cilada para os muçulmanos e para Alá.
Parece que
os muçulmanos na Europa se levantarão contra o Ocidente e tentarão se
unir a esse califado. Isso produzirá um enorme banho de sangue na
Europa. Se eles iniciarem na Europa, então, depois, isto se propagará
para a América. No fim, vejo o Islã sendo esmagado, mas não sem produzir
um incrível número de mortes e muita destruição. Alá é o deus da guerra
e não irá ceder sem uma luta feroz.
Ainda acho
que a Jihad final iniciará com uma guerra total entre os israelenses e
os palestinos. O gatilho será Jerusalém e o Monte do Templo. O vindouro
califado islâmico responderá ao conflito e todas as nações em torno de
Israel serão atraídas à guerra, para serem destruídas. Esta será a
guerra descrita em Obadias e no Salmos 83… O Egito não tomará parte na
grande batalha descrita em Ezequiel 38-39, pois será totalmente
destruído em uma guerra anterior. Os eventos que estão se desdobrando
agora estão preparando o Egito para essa guerra.” [15].
Embora
existam outras interpretações para esses eventos profetizados, há quase
concordância unânime entre meus colegas cristãos que o mundo está
prestes a se tornar muito mais violento. A única discordância parece ser
a respeito do tempo da guerra e do derramamento de sangue preditos.
Eles terão início antes do reinado do Anticristo ou aguardarão até após
ele fazer (e romper) seu tratado com Israel? Independente de como a
sequência de eventos se desdobrará, acredito que nosso tempo de falar
livremente é curto.
A questão então é: o que devem os cristãos fazer?
A resposta:
viva sua vida cada dia como se você tivesse somente um mês a mais para
viver. Considere suas prioridades. Coloque Deus em primeiro lugar em
cada faceta de sua vida. Compartilhe o Evangelho da verdade com seus
amigos e familiares queridos que ainda não são salvos e prepare seu
coração e mente para enfrentar os tempos difíceis por amor a Cristo.
Persevere e permaneça firme até o fim.
“No demais,
irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes
contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a
carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades,
contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes
espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a
armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito
tudo, ficar firmes.” [Efésios 6:10-13].
“Bem-aventurado
o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a
coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.” [Tiago
1:12].
Se você
ainda não recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, faça isto
agora. Ore as seguintes palavras com fé, e expressando-as com todo o seu
coração:
“Senhor
Jesus, sou um pecador e preciso de ti. Acredito que és o perfeito Filho
de Deus e que morreste na cruz para pagar o preço pelos meus pecados. Eu
me arrependo dos meus pecados e te recebo agora como meu Salvador.
Graças te dou pelo perdão de meus pecados e pelo dom da vida eterna.
Conceda-me o desejo e a força para amar, obedecer e servir ao Senhor.
Oro em teu nome. Amém.”
Notas Finais:
1. INN, conforme reportado por JNN News, Jerusalem-On-The-Line, Jerusalem, ISRAEL, 7 de fevereiro de 2011.
2. CNN, 9 de março de 2011.
3. Newsmax, “Franklin Graham: World’s Christians in Grave Danger”, Chris Gonsalves e Kathleen Walter, http://www.newsmax.com/Headline/franklin-graham-christians-muslims/2011/03/18/id/389992, 18 de março de 2011.
4. “Obama Well Knows What Chaos He Has Unleashed”, Victor Sharpe, http://www.americanthinker.com/2011/02/obama_well_knows_what_chaos_he.html, 5 de fevereiro de 2011.
5. “Obama Well Knows What Chaos He Has Unleashed”, Victor Sharpe, citação de Michael D. Evans, http://www.americanthinker.com/2011/02/obama_well_knows_what_chaos_he.html, 5 de fevereiro de 2011.
6. “Obama Well Knows What Chaos He Has Unleashed”, Victor Sharpe, http://www.americanthinker.com/2011/02/obama_well_knows_what_chaos_he.html, 5 de fevereiro de 2011.
7. Idem.
8. Jan Markell, “Understanding the Times – Olive Tree Ministries”, “News Briefs”, citação de Aaron Klein, janeiro-fevereiro-março de 2011.
9. “Obama Well Knows What Chaos He Has Unleashed”, Victor Sharpe.
10. Jan Markell, “Understanding the Times – Olive Tree Ministries”, “News Briefs”, jan-fev-mar, 2011.
11. Jan Markell, “Understanding the Times – Olive Tree Ministries”, “Khomeini’s Return”, jan-fev-mar de 2011.
12. Idem.
13. WorldNetDaily, “Israel Concedes Jerusalem Before Negotiations Even Begin”, Aaron Klein, http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=197921, 1 de setembro de 2010.
14. News from Jerusalem, “Mind-Bogling Facts About Israel! Did You know?”, http://www.thejerusalemgiftshop.com/israelinews/israel/israeli-news/617-mind-bogling-facts-about-israel-did-you-know.html, 20/4/2010.
15. Daily Digest, “Ezequiel 30:3″, John McTernan, 16/2/2011.
2. CNN, 9 de março de 2011.
3. Newsmax, “Franklin Graham: World’s Christians in Grave Danger”, Chris Gonsalves e Kathleen Walter, http://www.newsmax.com/Headline/franklin-graham-christians-muslims/2011/03/18/id/389992, 18 de março de 2011.
4. “Obama Well Knows What Chaos He Has Unleashed”, Victor Sharpe, http://www.americanthinker.com/2011/02/obama_well_knows_what_chaos_he.html, 5 de fevereiro de 2011.
5. “Obama Well Knows What Chaos He Has Unleashed”, Victor Sharpe, citação de Michael D. Evans, http://www.americanthinker.com/2011/02/obama_well_knows_what_chaos_he.html, 5 de fevereiro de 2011.
6. “Obama Well Knows What Chaos He Has Unleashed”, Victor Sharpe, http://www.americanthinker.com/2011/02/obama_well_knows_what_chaos_he.html, 5 de fevereiro de 2011.
7. Idem.
8. Jan Markell, “Understanding the Times – Olive Tree Ministries”, “News Briefs”, citação de Aaron Klein, janeiro-fevereiro-março de 2011.
9. “Obama Well Knows What Chaos He Has Unleashed”, Victor Sharpe.
10. Jan Markell, “Understanding the Times – Olive Tree Ministries”, “News Briefs”, jan-fev-mar, 2011.
11. Jan Markell, “Understanding the Times – Olive Tree Ministries”, “Khomeini’s Return”, jan-fev-mar de 2011.
12. Idem.
13. WorldNetDaily, “Israel Concedes Jerusalem Before Negotiations Even Begin”, Aaron Klein, http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=197921, 1 de setembro de 2010.
14. News from Jerusalem, “Mind-Bogling Facts About Israel! Did You know?”, http://www.thejerusalemgiftshop.com/israelinews/israel/israeli-news/617-mind-bogling-facts-about-israel-did-you-know.html, 20/4/2010.
15. Daily Digest, “Ezequiel 30:3″, John McTernan, 16/2/2011.
Pressão Sobre Israel
O seguinte é
um excerto da edição de 19 de abril de 2011 do jornal Los Angeles
Times. Observe a disposição da comunidade internacional de agir contra
um país soberano. A matéria foi escrita por Edmund Sanders.
“O
primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu está sob uma crescente
pressão para apresentar um novo plano para solucionar o longo conflito
israelense-palestino ou correr o risco de os EUA e a comunidade
internacional apresentarem uma estratégia própria.
Israel
ganhou certo tempo para respirar com o adiamento na semana passada de
uma reunião das potências internacionais em Berlim, mas os diplomatas
americanos e europeus continuam a cobrar de Netanyahu que delineie sua
visão para reiniciar as conversações de paz e terminar com a ocupação da
Margem Ocidental do Rio Jordão (conhecida como Cisjordânia). Se ele não
fizer isso, os diplomatas advertiram, o assim chamado quarteto do
Oriente Médio — os EUA, Rússia, a União Europeia e as Nações Unidas —
poderá tentar iniciar o processo endossando formalmente, pela primeira
vez, a criação de um Estado Palestino com base nas fronteiras de 1967,
tendo Jerusalém Oriental como sua capital. O governo de Netanyahu se
opõe veementemente a essa proposta.
A Secretária
de Estado dos EUA, Hillary Rodham Clinton, sinalizou na semana passada
que a paciência internacional com o processo de paz paralisado está
acabando e que a recente instabilidade no mundo árabe torna a solução do
conflito mais premente. Ela prometeu “uma ativa liderança americana” e
uma abordagem revigorada dos EUA, que será anunciada nas próximas
semanas.
“O status
quo entre os palestinos e os israelenses não é mais sustentável que os
sistemas políticos que ruíram nos meses recentes”, Clinton disse a uma
audiência no Foro EUA-Mundo Islâmico, em Washington. Alguns viram a
declaração como um sinal para Netanyahu se mover rapidamente com seu
próprio plano.
“Os
israelenses estão enfrentando um pouco de pressão com o modo como as
coisas estão se desenvolvendo”, disse um diplomata ocidental em Israel,
que não quis ser identificado ao falar sobre a questão sensível. “As
pessoas estão começando a olhar para os EUA e esperar algum tipo de
ação”…
…
Representantes da ONU e da UE esperavam usar o encontro para propor uma
declaração do quarteto endossando as fronteiras anteriores à guerra de
1967, com permutas combinadas, como uma base para futuras conversações.
Mas, os representantes do governo dos EUA argumentaram a favor de um
atraso, dizendo que queriam primeiro uma garantia dos palestinos que se
esse tipo de declaração fosse anunciada, eles retornariam à mesa de
negociações. Os EUA também se preocuparam que o movimento possa levar
Israel a boicotar as conversações…
… Apesar
disso, os líderes palestinos estão cada vez mais confiantes que sua
estratégia de criar um Estado em setembro esteja ganhando força. Em uma
conferência internacional de doadores em Bruxelas, na semana passada,
para ajudar os palestinos, um relatório da ONU foi liberado que elogiava
as instituições da Autoridade Palestina que lidam com finanças,
direito, educação e infraestrutura, dizendo que estavam preparadas para a
criação de um Estado. Mas, os altos funcionários da ONU se preocupam
que o progresso possa ficar paralisado se o acordo de paz não for
assinado em breve.
Israel se
opõe ferrenhamente ao reconhecimento por parte da ONU de um Estado
Palestino, dizendo que os palestinos estão tentando evitar as decisões
difíceis que deveriam ser tomadas na mesa de negociações.
Os analistas
israelenses dizem que o plano alternativo de Netanyahu, se ele anunciar
algum, precisará ser ambicioso e detalhado o suficiente para rivalizar
com a iniciativa dos palestinos. Os altos funcionários dos governos dos
EUA e da UE estão pressionando Netanyahu para aceitar formalmente o uso
das fronteiras de 1967 como base para as conversações, como alguns de
seus predecessores fizeram, e aceitar Jerusalém Oriental como a capital
do Estado Palestino.
Autor: Gary Kah, artigo publicado em http://www.forcingchange.org, Volume 5, Edição 4.
Data da publicação: 28/9/2011
Transferido para a área pública em 10/4/2013
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/dores.asp
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