O esfriamento do amor e a renúncia da fé

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Violência e decepção com Deus. Estamos vivendo dias difíceis e surpreendentemente ruins, tudo profetizado, porém, há milhares de anos

Um marido esquartejado. Pais esfaqueados. Filhos baleados. Esposas assassinadas. Famílias destruídas. Mais adiante, partes de corpos abandonados em sacos plásticos em grandes rodovias. O aumento da violência cresce a passos largos, e não apenas no Brasil. No mês de maio, por exemplo, uma mãe matou os quatro filhos e depois se suicidou, nos Estados Unidos. “É a falta de amor”, dizem alguns. “É o esfriamento do amor”, explica a Bíblia.



“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos.” Mateus 24.12
Essa é a maior tragédia que temos visto na atualidade. Não é o assassinato em massa na Síria, as brigas fúteis de trânsito, as mortes estúpidas por qualquer desentendimento, tampouco a trágica violência contra crianças, idosos, pais e mulheres. E sim a causa maior de todas essas tragédias, o ponto de partida de todos os noticiários policias, a saber, a frieza do amor.

Nas últimas semanas, cansamos de ouvir um dos casos policiais paulistas mais impactantes até aqui. Um homem casado, que visitando sites pornográficos, encontrou uma prostituta por quem trocou a esposa. Dois anos depois de casados, a ex-garota de programa, que agora virou esposa, descobriu que o marido a traía com outra prostituta, que conhecera também em um site pornográfico. E o caso, digno de série e filme policial, foi encerrado com o marido morto, esquartejado, tendo o corpo depositado em três malas de viagem e jogado em um terreno, e a esposa, presa.

Parece um ciclo, que aparentemente começou no divórcio e terminou com a morte. Trocando as palavras, iniciou-se com o suposto término do amor no primeiro casamento e acabou por causa de uma traição no segundo. Os crimes passionais são causados porque um dos parceiros não aceita a traição ou o fim do relacionamento. Foi o que ocorreu com um pai de família nesta semana também.

O taxista, casado, recebeu o filho adolescente, que viera de Pernambuco para estudar em São Paulo. Estava morando na casa do pai desde fevereiro deste ano, o suficiente para o rapaz se envolver afetivamente com a madrasta. Quando os dois resolveram confessar a paixão ao marido, receberam o perdão e o filho ganhou uma passagem de volta à sua cidade natal. Mas, antes que a viagem pudesse acontecer, o marido e pai traído só não matou a esposa porque ela se trancou no banheiro e chamou a polícia. Porém o filho, mesmo tentando correr, foi baleado, assim como a sogra do taxista. Ele, em seguida, tentou suicídio com um tiro no peito, mas sobreviveu. O filho, no entanto, não conseguiu escapar.

“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus...” 2 Timóteo 3.1-4

Interessante como acima estão as mais variadas “pautas” para os telejornais e impressos do mundo hoje. Mais curioso ainda o fato de esses tipos de matérias serem produzidas atualmente com um importante respaldo bíblico, escrito há milhares de anos. E o mais triste e intrigante é a forma como esse amor se esfria: geralmente muito futilmente. Da mesma maneira como a fé se perde: algumas pessoas desiludidas com alguns maus exemplos nas igrejas; outras que abandonam a crença porque se “decepcionaram com Deus”; outras que desistiram de esperar pelo sonho realizado; e ainda outras que lançam no outro a culpa que é somente sua.

Sobre isso, 1 Timóteo 4.1-2 fala: “... nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência...” Talvez seja por isso que haja um aumento cada vez mais significativo do número de ateus no planeta, pois a fé anda abalada e até desvalorizada neste meio. E também por isso mesmo, como afirmam estudos, até 2050, 70% dos holandeses não terão religião alguma, e em nove países ricos a religião deverá ser extinta.

Na verdade, o problema não é o fim da religião, mas a diminuição da fé. Assim, se para chegarmos a Deus é necessário tê-la, como O encontraremos se algum dia nas nossas vidas este “canal” vier a secar e nos tornarmos improdutivos?

Texto: Redação Arca Universal
 
http://www.apocalipseuniversal.com 

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