Infelizmente
a economia brasileira não anda “bem das pernas” e diversos
especialistas apontam um futuro ainda pior, principalmente em caso de
reeleição de Dilma, o caso mais recente, que aliás foi duramente
combatido pelo PT e seus “soldados” foi o caso do banco Santander, que
divulgou um informe para alguns clientes informando sobre o “mal tempo”
para a economia brasileira em caso de Dilma vencer as eleições em
outubro. Lula chegou a dizer que a analista responsável pela nota não
entende p* nenhuma de Brasil e sinalizou a para que o banco demitisse a
funcionária, pedido que parece ter sido atendido pela diretoria do
banco, que informou que os responsáveis pelo informe serão responsáveis e
que a nota não reflete a opinião do Santander.
Outro caso bastante comentado e atacado pelo PT é a análise discorrida abaixo:
A
“Estagflação” descreve uma economia que conjugue um fraco crescimento
econômico e uma inflação elevada, que muitas vezes, acompanha-se de um
nível elevado de desemprego.
Texto de: Aluizio Amorim
Vendo
e ouvindo tudo o que está ocorrendo no que se relaciona à política
econômica do governo do PT, mormente depois que foi dada a guinada
bolivariana, há realmente sérios motivos para que os brasileiros fiquem
super preocupados.
A
palestra é técnica, calcada em análise estritamente econômica com base
nos números, fato que abstrai qualquer víés ideológico e/ou partidário.
E
não poderia ser diferente. Profissionais do mercado que orientam
empresas e investidores focam suas análises em termos rigidamente
técnicos baseados exclusivamente em dados concretos.
As
previsões que emergem da realidade da política econômica levada a
efeito pelos governo do PT são dramáticas e se refletem, como não
poderia deixar de ser, no âmbito da política. E não é para menos que os
humores do mercado variem ao sabor de pesquisas eleitorais. Isto não é
um capricho ou uma preferência política e/ou ideológica dos agentes
econômicos. É a realidade dos fatos!
Portanto,
está aí para que os leitores possam aproveitar esta palestra muito bem
elaborada que faz um raio X completo da real situação econômica do
Brasil, depois que os fundamentos da economia criados pelo Plano Real
foram detonados pelos governos do Lula e da Dilma.
O
palestrante está preocupado na orientação técnica no que respeita
exclusivamente os interesses de empresas e investidores, mas como
alertei, é impossível afastar o componente político. Isto quer dizer, em
outras palavras, que votar no PT é, no mínimo, um ato suicida!
A situação econômica do Brasil é assustadora!
As
ofensivas do PT e do governo contra o Santander e a Empiricus Research
são o tema mais comentado no mercado financeiro nos últimos dias. Os
bancos e as casas de análise estão assustados com toda a repercussão dos
casos e agora não se sentem mais confortáveis em falar sobre o governo,
com medo de represálias.
Por ordem
da Justiça Eleitoral, a campanha da Empiricus que envolvia Dilma teve
que ser tirada do ar. Já petistas dizem que a funcionária
responsável pelo relatório do Santander será demitida.
Felipe
Miranda, co-fundador e analista da Empiricus e autor do relatório“O Fim
do Brasil”, que gerou toda a polêmica com o governo, afirmou, em
entrevista ao InfoMoney, que tudo isso que está acontecendo é muito
grave e ameaça a liberdade de expressão no país. “Eu fiquei decepcionado
e triste em ter a liberdade expressão cerceada por um governo que não
aceita críticas. Pelo que parece, hoje é proibido dar opinião. Muito
ruim e muito triste tudo isso”, diz.
O
analista afirmou ainda que, caso a funcionária do Santander seja mesmo
demitida, ela pode ir fazer uma entrevista para trabalhar na Empiricus –
afinal, ela já teria mostrado ser corajosa e ética. “Claro que uma
contratação não passa apenas pelo boa ética, que ela já mostrou ter, mas
sou totalmente simpático a esta ideia”, afirmou.
O
que segue é parte do texto do site InfoMoney, que entrevistou o
co-fundador da Empiricus Research, o autor do relatório analítico da
economia brasileira intitulado “O Fim do Brasil”.
IM: Depois
destes episódios recentes e particularmente com a decisão da Justiça de
mandar tirar a campanha do ar da Empiricus, você acha que a liberdade
de expressão, de forma geral, está ameaçada?
FM: Sim,
com certeza. O que você viu com o Santander e com a gente foi uma
censura muito grave. Agora os bancos, em geral, já estão adotando novos
procedimentos para se relacionar com seus clientes a respeito de
eleições. Então a liberdade de expressão já está prejudicada gravemente.
Isso é algo muito sério e preocupante para o nosso país.
IM: Era
essa a intenção do governo em sua opinião? Você acha que tem um terror
que inibe as pessoas e instituições a fazerem críticas?
FM: Esse
é um governo que já provou não aceitar críticas. E quem não aceita
críticas não caminha para frente. Só ouvindo elogios e censurando as
críticas, como eles terão um bom diagnóstico da situação? Tem que ouvir e
admitir os erros, afinal, ficar só se elogiando e barrando o resto é
fácil.
IM: O que você tem a dizer da declaração em que o Lula diz que “a analista do Santander não entende porra nenhuma do Brasil”?
FM: Eu
sabia que o Lula sabe tudo sobre o país, sobre o continente, sobre o
planeta e sobre a galáxia, mas não sabia que ele entende mais de ações
do que uma analista que estudou isso a vida inteira.
IM: Há
boatos (não confirmados pelo banco, mas sim vindos do PT) de que uma
pessoa, que foi a responsável pelo relatório, foi demitida. Se for
verdade, o que você acha disso?
FM: Um
grande absurdo. A analista não fez nada. O que estava escrito no
relatório era uma simples decorrência lógica do que tem acontecido e que
todo o mercado já sabe. Se o banco a demitiu, isso prova que a
instituição é governada por outros interesses, e não apenas em prol dos
clientes. O cliente agora ficou na mão e não foi priorizado. A analista
teve uma atitude louvável e se ela foi demitida eu poderia até estudar
sobre ela vir trabalhar aqui. Claro que uma contratação não passa apenas
pela boa ética, que ela já mostrou ter, mas sou totalmente.