Coreia do Norte informou ter entrado em 'estado de guerra'

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Coreia do Sul não nota movimento de tropas norte-coreanas após ameaça

A Coreia do Sul não detectou neste sábado (30) movimentos incomuns nas tropas da Coreia do Norte, depois que o país comunista informou ter entrado em "estado de guerra" em um novo episódio de sua campanha de ameaças.
As Forças Armadas sul-coreanas, que há semanas mantêm uma estreita vigilância sobre a Coreia do Norte devido às repetidas e crescentes ameaças do regime de Kim Jong-un, não detectaram nas últimas horas ações de relevância no país vizinho, disse uma fonte militar à agência local "Yonhap".
O Ministério da Defesa de Seul emitiu um comunicado no qual denunciou a "ofensiva" retórica norte-coreana como uma série de "ameaças inaceitáveis" que "prejudicam a paz e a estabilidade na península" e reiterou seu compromisso de responder com dureza a um hipotético ataque do vizinho.
"Nosso Exército mantém uma completa preparação para não deixar pontos cegos na proteção da vida e a integridade dos cidadãos da Coreia do Sul", informou a Defesa em comunicado.
Visitantes olham mapa da Península da Coreia, em posto próximo à cidade fronteiriça de Panmunjon, na Coreia do Sul, neste sábado (30) (Foto: AP)
Por sua vez, o Ministério da Unificação sul-coreano, encarregado das relações com o Norte, minimizou a importância do último anúncio norte-coreano.
Para analistas, as ameaças do fechado regime comunista do ditador Kim Jong-un teriam como alvo o público interno e seriam uma maneira de forçar uma negociação de paz com os EUA.
Os Estados Unidos afirmaram que "levam a sério' as ameaças norte-coreanas, mas lembraram que a "retórica belicista" do país é antiga.
Já a Rússia pediu que Coreia do Norte, Coreia do Sul e EUA demonstrem "moderação" ao lidar com a crise.
Tecnicamente, as duas Coreias seguem em guerra desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53), que terminou com um armistício, e não com um tratado de paz.
A anulação do cessar-fogo abre, teoricamente, o caminho para uma retomada das hostilidades, mas, segundo os observadores, esta não é a primeira vez que a Coreia do Norteanuncia o fim do armistício, e é pouco provável que ocorra um ataque militar.
O armistício foi aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, e a ONU e a Coreia do Sul rejeitam uma retirada unilateral deste acordo por parte do Norte.
Na quinta-feira, em um contexto de escalada de tensões, dois bombardeiros furtivos B-2 norte-americanos sobrevoaram a Coreia do Sul, uma maneira de os Estados Unidos ressaltarem sua aliança militar com Seul em caso de agressão do Norte.
Pouco depois, o secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, disse que os Estados Unidos estavam preparados para enfrentar qualquer eventualidade.
Foto do ditador da Coreia do Norte Kim Jong-un durante reunião com militares nesta sexta (29) (Foto: Reuters/KCMA)
Fonte
http://www.verdademundial.org

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