“A boca fala do que o coração está cheio”, disse o Mestre Jesus.

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Um percentual acentuado de pessoas é dado à insatisfação, ao resmungo, à murmuração e à contenda, e precisa mudar essas atitudes negativas, a fim de que contribua de forma positiva em sua geração. Murmuração e contenda nos tornam impuros, atacáveis, condenáveis. Não nos permitem brilhar sobre as trevas dessa geração de forma a expressar a glória de Deus. Murmuração é um veneno dentro das pessoas.

A murmuração é treva em nossa vida. Jesus nos advertiu: “Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas. Se, portanto, todo o teu corpo for luminoso, sem ter qualquer parte em trevas, será todo resplandecente como a candeia quando te ilumina em plena luz.” (Lc.11: 35,36)

Murmurar é manifestar descontentamento, geralmente em voz baixa, numa expressão de insatisfação que reclama, reivindica, acusa, e condena. É um queixume que expõe a insatisfação que está enchendo o coração. Muitas vezes esse queixume é feito de forma audível, em conversas consigo mesmo, ou em conversas com outras pessoas.

Murmurar é queixar-se da sorte numa declaração de infelicidade. É dizer a Deus que ele é incompetente para cuidar de nós de forma satisfatória.

Na caminhada rumo a Canaã, os israelitas se tornaram especialistas em murmuração. Só sabiam murmurar e agredir, porque o seu coração era insatisfeito com tudo. Eles só viam dificuldades. Não conseguiam perceber o valor dos milagres realizados por Deus, nem a possibilidade do agir soberano de Deus quando houvesse necessidade. Diz o relato bíblico: “Queixou-se o povo da sua sorte aos ouvidos do Senhor;” (Nm.11:1 a). O murmurador sempre se vê carecendo de algo e, por entender que não está sendo suprido, então rosna em forma de murmuração.
Rubem Cavalvante

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